A Jerónimo Martins encerrou o exercício de 2017 com lucros de 385 milhões de euros. Um valor que representa uma queda de 35% face a 2016, mas que a uma base comparável – excluída a contribuição da Monterroio – significa um aumento dos resultados de 6,7%.
Por sua vez, informa fonte da empresa, as vendas consolidadas cresceram 11,3% para os 16,3 mil milhões de euros. A grande responsável para este aumento é a Biedronka, com 68% das vendas anuais (11,07 mil milhões de euros), subindo 13,2% em relação a 2016.
Consolidação na Polónia
Na Polónia, o grupo consolidou ainda mais 166 milhões de euros através da rede de 182 para-farmácias Hebe, um aumento de 35,7% face ao ano anterior.
Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi, no ano passado, de 922 milhões de euros, mais 7% do que em 2016, revela o grupo, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Pingo Doce a crescer
Em Portugal, a Jerónimo Martins obteve vendas, através da cadeia de 422 supermercados Pingo Doce, de 3,66 mil milhões de euros (mais 3,1% do que em 2016) e 942 milhões de euros pela rede de 43 cash & carry Recheio (mais 7,2%).
Colômbia
Na Colômbia, a rede de lojas de proximidade Ara fechou o ano com vendas de 405 milhões de euros (mais 72% numa fase de expansão da cadeia naquele mercado) e na Hebe o aumento foi de 35,7%, para 166 milhões de euros.
O valor do investimento neste período foi de 724 milhões de euros, dos quais 51% foram alocados a projectos de expansão, nomeadamente novas lojas e centros de distribuição.
Agricultura e Mar Actual