A Lavradores de Feitoria acaba de reforçar a sua posição na Noruega com a entrada da marca de tinto Cheda num dos mais importantes mercados para o produtor duriense.
O Cheda tinto, um tinto tipicamente duriense que conjuga três castas autóctones (Touriga Franca, Tinta Roriz e Touriga Nacional), foi o vinho eleito num tender que o monopólio norueguês lançou no final de 2015. Começou a ser vendido no início do ano e “está já a ser um sucesso”, diz fonte da empresa. Entre os 40 vinhos do Douro provados às cegas, o néctar da Lavradores de Feitoria – uma referência criada em 2002, que foi anos mais tarde descontinuada e relançada em 2014 – foi o eleito.
Devido às exigências do mercado norueguês, a Lavradores de Feitoria foi pioneira no engarrafamento de um vinho com Denominação de Origem Controlada Douro (DOC Douro) em formato bag-in-box, de dois litros Foi a primeira vez que o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto autorizou tal feito, encetando-se uma nova categoria de produto. Até então apenas acontecia com Vinho de Mesa.
Uma marca com história
Marquês de Pombal, fundador da Região Demarcada do Douro, seleccionava os melhores vinhos daquela região, destinando-os aos apreciadores mais exigentes do país e do resto do mundo. Eram os chamados “vinhos de feitoria” e ganharam merecido respeito pela sua extrema qualidade.
Na viragem do século, lavradores do Douro uniram-se para realizar um sonho tão simples quão ambicioso: juntar “Lavradores” para fazer vinhos “de Feitoria”. Assim nasceu a Lavradores de Feitoria, que reúne diferentes saberes e experiências, ancestrais e contemporâneos, desde a viticultura à comercialização.
Agricultura e Mar Actual