O IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, através da sua Estação Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO), acaba de publicar um documento onde apresenta um resumo dos principais parasitas externos observados em peixes marinhos produzidos em tanques de terra em pisciculturas nacionais.
Naquele trabalho (que pode consultar aqui), é feita uma apresentação resumida dos principais parasitas externos, sua identificação através de fotografias, condições nos tanques de cultivo de peixes propícias à sua ocorrência e mortalidade associada. “O seu elevado impacto económico deve-se, em grande parte, à sua rápida proliferação, como no caso do dinoflagelado Amyloodinium ocellatum, cujas lesões que causam nos peixes podem eliminar até 100% da produção em poucas horas”, salienta fonte do IPMA.
A observação diária de rotina – quer do comportamento geral dos peixes nos tanques quer pela observação directa de alguns exemplares com recurso à lupa/microscópio – “permite uma identificação rápida do agente causador de patologias em peixes e é crucial para que sejam tomadas medidas”, realça a mesma fonte.
A EPPO nos seus tanques de terra acompanha as principais patologias, nomeadamente por parasitas externos, numa abordagem de prevenção e com o objectivo de divulgar junto do sector este conhecimento. Com base nesta experiência frequentemente são efectuados formações e cursos práticos para técnicos de aquacultura.
Agricultura e Mar Actual