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INE. Preços de fenos, silagens, fenossilagens e palhas duplicaram em 2023

A deterioração muito precoce do desenvolvimento vegetativo dos prados e pastagens permanentes (naturais e semeados) e a consequente redução das disponibilidades de matéria verde para o pastoreio, obrigaram à antecipação da suplementação dos efectivos pecuários em regime extensivo com alimentos conservados, referem os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE), nas suas “Estatísticas Agrícolas – 2023”, publicadas hoje, 23 de Julho..

No entanto, realçam, “as escassas reservas destes alimentos nas explorações, resultado das baixas produções dos dois últimos anos, aumentaram a procura de fenos, silagens, fenossilagens e palhas num cenário de escassa oferta (interna e externa), levando ao consequente aumento dos preços (já inflacionados pela subida dos custos de produção), com registos frequentes de duplicação face a 2022”.

Adianta o INE nas suas “Estatísticas Agrícolas – 2023” que “as condições meteorológicas adversas ocorridas desde Janeiro de 2023, nomeadamente a escassa precipitação e as elevadas temperaturas para a época, em particular a Sul do Tejo, condicionaram fortemente o ciclo vegetativo dos prados, pastagens e culturas forrageiras, penalizando o seu desenvolvimento e, consequentemente, a produção de biomassa destinada à alimentação dos efectivos pecuários”.

Quanto à produção forrageira (natural, melhorada ou semeada) foi “muito escassa e inferior à do ano anterior (também fortemente marcado pela seca), com impacto negativo nas disponibilidades alimentares em pastoreio directo e, simultaneamente, na obtenção de alimentos conservados (fenos e silagens), essenciais à alimentação dos efectivos pecuários em épocas de maior carência alimentar”.

Pode ler as “Estatísticas Agrícolas – 2023” do INE aqui.

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