As culturas de milho e arroz reagiram positivamente ao aumento das temperaturas e insolação, segundo as previsões do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de Agosto.
Diz o INE, no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Setembro de 2018, que o desenvolvimento vegetativo dos cereais de Primavera/Verão tem decorrido com normalidade, respondendo de forma muito positiva ao aumento das temperaturas e da insolação.
No milho de regadio registou-se um incremento no número de regas e/ou da dotação das mesmas, sem que se tenham verificado quaisquer constrangimentos relativos às disponibilidades hídricas. A presença de espigas em quantidade e tamanho normais aponta para uma produtividade semelhante (Beira Litoral e Ribatejo e Oeste) ou superior (Entre Douro e Minho e Alentejo) à alcançada na campanha anterior, fixando globalmente nas 9,7 toneladas por hectare.
Arroz com comportamento distinto nas várias regiões
Já a evolução da cultura do arroz, face à campanha anterior, “é distinta nas principais regiões produtoras. No Ribatejo e Alentejo, as searas estão ainda em início de floração e apresentam povoamentos homogéneos e poucas infestantes, perspectivando-se um aumento na produtividade”, dizem os técnicos do INE.
Em contrapartida, na Beira Litoral as expectativas são menos positivas, devido à existência de algumas searas bastante afectadas pela periculária e por muitas infestantes (este ano de muito difícil controlo, tanto pela sementeira tardia como pelas baixas temperaturas de Junho e Julho, que diminuíram a capacidade de actuação dos herbicidas). Em termos globais, o INE prevê um aumento de 5% na produtividade.
Agricultura e Mar Actual