O Índice de Custo do Trabalho (ICT) ajustado de dias úteis registou um acréscimo homólogo de 5,0%, no 3.º trimestre de 2019. No trimestre anterior tinha sido observado um acréscimo homólogo de 0,5%, divulga o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As duas principais componentes, custos salariais e outros custos (ambos por hora efectivamente trabalhada), aumentaram 5,0% e 4,8%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.
A variação homóloga foi também explicada pelo acréscimo de 4,2% no custo médio por trabalhador conjugado com o decréscimo de 0,6% no número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador.
Índice de Custo do Trabalho e componentes
No 3.º trimestre de 2019, o ICT registou um acréscimo homólogo de 5,0%, devido a aumentos de 5,0% nos custos salariais e de 4,8% nos outros custos.
A variação do ICT resultou também do aumento de 4,2% do custo médio por trabalhador, que foi potenciado pelo decréscimo de 0,6% no número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador.
Sectores de actividade económica
No subgrupo de actividades económicas pertencentes às secções B a N2 (que abrangem, genericamente, o sector privado da economia), o ICT registou um acréscimo homólogo de 4,5%.
Nas restantes actividades económicas (secções O a S), que incluem maioritariamente (mas não exclusivamente) actividades na esfera do sector público, o ICT apresentou um acréscimo homólogo de 5,6%.
No 3.º trimestre de 2019, nas actividades que se enquadram nas secções B a N verificou-se, em relação ao período homólogo de 2018, que:
- os custos salariais aumentaram 4,4% (devido essencialmente a aumentos no salário base, prémios e subsídios regulares) e os outros custos aumentaram 4,7% (devido a acréscimos nas contribuições patronais correspondentes);
- o custo médio por trabalhador aumentou 4,4%;
- o número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador manteve-se inalterado face ao trimestre homólogo.
Entre as actividades das secções B a N, o ICT aumentou 3,5% na indústria (secções B a E), 4,2% na construção (secção F) e 4,9% nos serviços (secções G a N).
Na indústria (3,5%):
- os custos salariais aumentaram 3,6% (devido essencialmente a acréscimos no salário base, no subsídio de férias e dos prémios e subsídios regulares) e os outros custos do trabalho aumentaram 3,5% (devido a acréscimos nas contribuições patronais correspondentes);
- o custo médio por trabalhador aumentou 5,8%;
- o número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador aumentou 2,2%.
Pode ler o Destaque completo do INE aqui.
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