O indicador de confiança dos consumidores aumentou em Julho, prolongando a trajectória positiva observada desde o início de 2013 e renovando o valor máximo da série iniciada em Novembro de 1997. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económico aumentou nos últimos sete meses, atingindo o máximo desde Junho de 2002.
No mês de referência, os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas, no comércio e nos serviços, tendo diminuído na indústria transformadora.
A evolução do indicador de confiança dos consumidores nos últimos dois meses “resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução do desemprego, da situação económica do País e da situação financeira do agregado familiar, tendo as expectativas sobre a evolução da poupança apresentado um contributo negativo”, refere o INE.
Já o indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu em Julho, interrompendo a trajectória positiva iniciada em Junho de 2016. No mês de referência, as opiniões sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados apresentaram um contributo negativo para o comportamento do indicador, enquanto as perspectivas de produção contribuíram positivamente.
Quanto ao indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou nos últimos sete meses, atingindo o máximo desde Setembro de 2002 e reflectindo o contributo positivo das duas componentes, perspectivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas.
Indicador de confiança do comércio
O indicador de confiança do comércio aumentou ligeiramente em Julho, em resultado do contributo positivo das apreciações sobre o volume de vendas e das perspectivas de actividade, tendo as opiniões sobre o volume de stocks contribuído negativamente.
Por sua vez, o indicador de confiança dos Serviços aumentou em Julho, prolongando o perfil positivo observado desde o final de 2012 e atingido o máximo desde Agosto de 2001. No último mês, verificou-se um contributo positivo de todas as componentes, apreciações sobre a evolução da procura, perspectivas relativas à evolução da carteira de encomendas e opiniões sobre a actividade da empresa, mais significativo no primeiro caso.
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