O presidente do governo de Espanha, Pedro Sánchez, defende que a União Europeia deve “actuar em conjunto ante a alta dos preços da energia”.
Pedro Sánchez, que participa desde ontem, 5 de Outubro, na Eslovénia no Conselho Europeu informal e na Cimeira da União Europeia e dos Balcãs Ocidentais, durante o jantar informal, dos líderes dos 27 Estados-membros, levantou a necessidade de se encontrar uma solução para a crise energética que, para o governo espanhol, “necessita de uma abordagem europeia”.
As declarações foram feitas, no jantar, durante um debate sobre o papel da UE como actor global, no qual destacaram a importância de a União alcançar a autonomia estratégica em termos energéticos.
O primeiro-ministro espanhol sublinhou que a Europa “tem de actuar em conjunto face à subida dos preços da energia. Este é um problema que nos afecta a todos e juntos seremos mais fortes para procurar soluções e garantir uma reserva estratégica que nos torne menos dependentes, da energia que vem de fora”.
Segundo um comunicado do governo espanhol Sánchez detalhou que Espanha, ciente de que a subida dos preços da energia está a colocar os cidadãos e as empresas numa situação muito difícil, “mantém um compromisso firme e inequívoco por uma transição ecológica justa que beneficie sobretudo os mais vulneráveis”.
Compra conjunta de gás
Durante o Conselho Europeu informal, Pedro Sánchez realçou a necessidade de reformar os mercados de electricidade e evitar a especulação financeira, e propôs a compra conjunta de gás, coordenação que, como lembrou, já provou a sua eficácia com a compra conjunta de vacinas.
Nesse sentido, Espanha, França, República Checa, Grécia e Roménia assinaram uma Declaração Conjunta para enfrentar a crise energética. O texto inclui propostas para coordenar as respostas nacionais e “reagir imediatamente a aumentos drásticos de preços”, coordenar as compras, reformar o mercado de electricidade, alcançar a independência energética e garantir um preço de carbono mais previsível.
Agricultura e Mar Actual