O Comando Territorial do Porto identificou no dia 7 de Março, a origem da descarga poluente ocorrida no passado sábado, dia 4 de Março, numa ribeira que desagua na Praia da Granja em Vila Nova de Gaia.
Após a notícia da ocorrência, foram “de imediato encetadas as diligências por parte do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) com o apoio de elementos da Águas de Gaia e dos Bombeiros Sapadores de V. N. de Gaia, com o objectivo de, em primeiro lugar, limitar os danos e, posteriormente, detectar a sua origem que se viria a confirmar tratar-se de um operador económico ligado ao ramo da recolha de óleos”, diz um comunicado da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Após pesquisa da rede de águas pluviais, os militares foram percorrendo os vários pontos de recolha (sarjetas) até se encontrar uma que não tivesse vestígios do derrame. A partir da última com vestígios da descarga, foram realizados, por elementos da Águas de Gaia, um conjunto de diligências tendentes a descobrir o percurso da descarga poluente, nomeadamente a utilização de um pequeno veículo-robot com recolha de imagens e a abertura de rasgos para seguir e abrir o percurso do tubo de recolha, que permitiram, além da recolha de amostras, chegar a um tubo que apenas serve um operador económico.
Busca a uma única empresa
Posteriormente, militares do Comando Territorial do Porto, realizaram uma busca às instalações da empresa e recolheram amostras e outros meios de prova que indiciam a autoria da descarga, bem como de outras situações que consubstanciam a prática de contra-ordenações ambientais e que serão devidamente encaminhadas para permitir os posteriores trâmites processuais.
Agricultura e Mar Actual