A fileira do pinho representava, em 2022, 80% dos postos de trabalho nas indústrias florestais, empregando 60.315 pessoas, mais 4% que no ano anterior. No mesmo período contava com 8.497 empresas (um acréscimo de 1%), representando 89% das empresas das indústrias florestais existentes em Portugal.
Os dados são revelados pelo Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, que acaba de publicar a 9ª edição dos “Indicadores da Fileira do Pinho”. Desde 2015 que a Associação reúne e divulga os principais dados que retratam a realidade florestal e sócio-económica associada ao pinheiro-bravo.
Por outro lado, a fileira do pinho contribuiu, também em 2022, para 53% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) das indústrias florestais, gerando um volume de negócios de 6.321 milhões de euros (mais 24%), ou seja, 47% da facturação das indústrias florestais.
Exportações caem 8%
Já as exportações da fileira ascenderam a 2.467 milhões de euros, registando uma queda de 8% face a 2021, mas representando 38% das exportações de bens das indústrias florestais.
Acrescenta o documento que o preço médio de aquisição de madeira de pinheiro-bravo em pé nas hastas públicas do ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas foi de 57€/m3, em 2023, o que representou uma diminuição de 2% face ao ano anterior.
Pode ler a 9ª edição dos “Indicadores da Fileira do Pinho” do Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho aqui.
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