O sector da Economia da Terra tem apresentado um “desempenho favorável das exportações em termos nominais, sobretudo graças ao aumento dos preços”, mas “a escala da produção mantém-se um desafio” para as empresas do agronegócio, diz o estudo do Novo Banco, realizado pelo Research Económico do seu Departamento de Tesouraria e Financeiro, “A Economia da Terra em Portugal – Caracterização e Conjuntura”, lançado no passado dia 11 de Junho, na Feira Nacional de Agricultura (FNA 24), em Santarém.
As exportações de produtos da Economia da Terra cresceram 4,8% em 2023, em termos homólogos, para 11,4 mil milhões de euros. No primeiro quadrimestre de 2024 esse crescimento foi de 3,1%, também em termos homólogos, ascendendo as vendas no estrangeiro a 2,9 mil milhões de euros.
Considera o estudo como parte da Economia da Terra as actividades ligadas à agricultura; silvicultura e floresta; indústria alimentar com base terrestre; indústria de bebidas; e indústria de madeira, cortiça e afins.
A Região Norte é a principal responsável pelas exportações da Economia da Terra, com um peso de 31,5% das exportações totais, seguindo-se a Região da Grande Lisboa (20,3%), a Região Oeste e Vale do Tejo (14,6%), a Região Centro (14,1%) e a do Alentejo (13,2%).
As gorduras (sobretudo azeite), bebidas e cortiça representam mais de um terço das exportações da Economia da Terra, adianta o estudo do Novo Banco.
Pode ler o estudo do Novo Banco “A Economia da Terra em Portugal – Caracterização e Conjuntura” aqui.
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