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Estivadores mantêm greve. Porto de Lisboa avança com despedimento colectivo

Os operadores do Porto de Lisboa decidiram avançar com um despedimento colectivo por redução da actividade, depois de o Sindicato dos Estivadores ter recusado, na última sexta-feira, a proposta para um novo contrato colectivo de trabalho. A associação de operadores não revela para já quantos dos 320 estivadores serão abrangidos por uma medida que – defende – se deve “à falta de trabalho”, avança a RTP citado a Lusa.

Em declarações à Lusa, Morais Rocha, presidente da Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL), explicou que os operadores avançaram já esta segunda-feira com os trâmites para um despedimento colectivo, tendo em conta que “o Porto de Lisboa está completamente parado”.

Porto de Lisboa parado há mais de um mês

“Chegámos ao limite. Há mais de um mês que o Porto de Lisboa está completamente parado. Vamos avançar para um despedimento colectivo, porque temos que redimensionar por não termos trabalho”, afirmou Morais Rocha, sem adiantar quantos dos 320 estivadores serão abrangidos pelo despedimento colectivo.

Este responsável da Liscont recusou adiantar quantos dos 320 estivadores serão abrangidos pelo despedimento colectivo. A análise será agora feita “secção a secção”.

A decisão do recurso ao despedimento colectivo foi tomada depois de, na sexta-feira, o Sindicato dos Estivadores, em greve desde 20 de Abril, ter recusado a proposta de acordo de paz social e para a celebração de um novo contrato colectivo de trabalho para o trabalho portuário no Porto de Lisboa.

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