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Empresas prejudiciais ao meio ambiente. Que sanções dos governos?

Algumas actividades empresariais acabam por prejudicar drasticamente o meio ambiente e a vida das pessoas que vivem à sua volta. Não é segredo para ninguém, que no Brasil, muitas empresas protagonizam grandes crimes ambientais que destroem não somente pequenas localidades, mas mesmo cidades, como foi o caso de Mariana, que ficou inundada com o rebentamento da Barragem de Fundão.

Mas qual é o papel dos governos na fiscalização destas actividades? O que as entidades governamentais têm feito para coibir este tipo de tragédias e o que está a faltar ser feito para de facto obrigar as empresas a respeitarem o meio ambiente e arquem com todos os prejuízos causados até os dias de hoje?

No que a falta de controle e sanções pode resultar

Como esquecer o que aconteceu em Mariana e tantos outros locais. Até hoje os familiares das vítimas mortas pelo trágico evento ocorrido no Brasil ainda não foram indemnizadas, apesar da empresa Vale não ter prestado os devidos esclarecimentos sobre o rebentamento da barragem. Na verdade, a empresa não deu o devido suporte aos familiares das vítimas, que perderam os seus entes mais queridos, casa, tudo o que tinham. Mariana foi só mais um exemplo entre tantos outros de empresas que prejudicam realmente o meio ambiente. Podemos dizer que Mariana foi um exemplo de que os governos precisam de estar mais comprometidos em fazer com que as empresas cumpram as leis ambientais.

Bons exemplos para reflexão

O Canadá, por exemplo, possui leis firmes e sanções severas para as empresas localizadas em reservas indígenas ou em florestas protegidas. Um exemplo muito interesse são os casinos como o Spinia Canadá. No Canadá existem regras específicas de como os casinos devem funcionar, quais tipos de entretenimento que são permitidos, e todos os meses uma quantia deve ser doada para a caridade. E no caso do casinos tribais (localizados em reservas indígenas) o valor deve ir para os povos nativos das reservas. O não cumprimento das regras implica sanções severas, o que inibe bastante práticas ilegais, que comprometam o meio ambiente.

Tais tipos de iniciativas são de enorme importância para a preservação da natureza e para a protecção dos povos nativos que vivem nesses locais e que na maioria das vezes acabam tendo como principal fonte de rendimento o dinheiro gerado pelos casinos.

De salientar que os jogos de apostas são um sucesso no Canadá e nos Estados Unidos, movimentando milhares de dólares todos os anos. Existem hoje acordos entre os governos federais do Estados Unidos e Canadá, e os líderes das comunidades indígenas de ambas as nações, para que os casinos possam continuar a operar e para que as comunidades recebam benefícios dessas empresas e não sejam prejudicadas pelas actividades exercidas pelas mesmas no sistema ecológico em que vivem.

Ainda há muito para ser feito

Países como a Suécia, Austrália, Canadá, Alemanha, e tantos outros, estão na frente da corrida pela preservação do meio ambiente. Já nações como os Estados Unidos e a China são os maiores poluidores do Mundo e só agora começam a mostrar algumas preocupações em diminuir a produção de gases poluentes. Existem poucas sanções nos Estados Unidos, se comparados com outros países, inclusive países de mais pequenos. Ou seja, as nações mais pequenas estão a dar o exemplo a muitas nações populosas como o Brasil, Estados Unidos e China.

Há assim que reflectir sobre o que podem os governos fazer mais para inibir actividades empresariais que atingem directamente o meio ambiente, e mais do que isto, fazer com que as empresas de facto, respeitem as leis implementadas. Num Mundo cada vez mais globalizado, a tendência é que novos pactos internacionais sejam criados, fomentando a protecção dos ambientes naturais ainda existentes no planeta. Afinal, estamos a falar da nossa sobrevivência e da sobrevivência do meio ambiente que precisamos para existir.

 
       
   
 

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