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DGAV: consumo de carne animais que tenham estado infectados com Doença Hemorrágica Epizoótica “não constitui qualquer risco”

O vírus da Doença Hemorrágica Epizoótica (DHE) surgiu em Portugal em 2023 e, como expectável, a sua circulação tem aumentado em todo o território continental nacional, considerado assim, na sua totalidade, zona infectada. Mas, a DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária realça que “o vírus, que afecta principalmente os bovinos e cervídeos, não é transmissível ao homem pelo que o consumo de produtos dos animais que tenham estado infectados não constitui qualquer risco”.

“Os animais afectados são tratados e, na generalidade, recuperam da doença”, refere uma nota de imprensa da DGAV, adiantando que está temporariamente autorizada a vacinação, utilizada para promover a protecção dos animais e a diminuição da severidade dos sinais clínicos.

Sendo uma doença transmitida por insectos Culicoides sp aquela Direcção-Geral aconselha “a desinsectização e a manutenção da higiene dos espaços para a redução de criadouros (em especial lamas com matéria orgânica)”.

Doença Hemorrágica Epizoótica

Segundo informação da DGAV, a Doença Hemorrágica Epizoótica é uma doença de etiologia viral que afecta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens, com transmissão vectorial, classificada como D e E (certificação na movimentação animal entre Estados-membros e notificação obrigatória) pela Lei da Saúde Animal e pelo Regulamento de Execução (UE) 2018/1882 de Dezembro, e incluída na lista de doenças de declaração obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal.

Na sequência da ocorrência de focos da DHE em Badajoz, Espanha, em Novembro de 2022, foi pela primeira vez determinada uma zona infectada em Portugal, através do Edital n.º 1 – Doença Epizoótica Hemorrágica, de 2 de Dezembro.

Depois, em virtude da confirmação da circulação do vírus da DHE em duas explorações bovinos nos concelhos de Moura e de Barrancos, tornou-se necessário actualizar a zona infectada do território nacional que ficará abrangida pelas medidas previstas na legislação da União.

Os sinais clínicos desta doença são os seguintes:

  • Febre e falta de apetite;
  • Estomatite ulcerativa – lesões na mucosa da boca, produção excessiva de saliva e dificuldade em engolir;
  • Coxeira devido à inflamação das coroas dos cascos;
  • Úbere avermelhado;
  • Pode provocar a morte do animal mas é mais frequente a sua recuperação em 2 semanas.

Saiba mais sobre a Doença Hemorrágica Epizoótica aqui.

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