A nova central térmica a biomassa florestal, que está a ser construída na freguesia de Fradelos, vai consumir 18 toneladas por hora de biomassa florestal do concelho de Vila Nova de Famalicão. Segundo a autarquia, são 432 toneladas diárias de resíduos florestais que vão servir para produzir 14,75 megawatts de energia por hora que será debitada para a rede pública. A entrada em funcionamento está prevista para o início de 2017.
Por outrado a autarquia prevê que o risco de incêndios florestais à volta do concelho se “deverá reduzir acentuadamente a partir do próximo ano”.
Trata-se de um investimento de 30 milhões de euros e que vai criar 28 postos de trabalho directos, a ser realizado pelo empresário Avelino Reis, que garante disponibilidade para recolher a biomassa das florestas num raio de 50 quilómetros à volta de Vila Nova de Famalicão, fração biodegradável dos produtos gerados na floresta e pela matéria orgânica residual gerada nos processos das indústrias de transformação da madeira.
As obras de construção foram visitadas pelo secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, e pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, no passado dia 25 de Agosto.
Biomassa já é recolhida
Mas, enquanto decorrem as obras de construção da central, a empresa já iniciou o processo de recolha de biomassa tendo já nas suas instalações perto de 40 mil toneladas de resíduos florestais à espera de serem transformados em energia.
Além das quase três dezenas de postos de trabalho directos que a central térmica irá gerar, é expectável que sejam criados “muitos postos de trabalho de forma indirecta”, garante Avelino Reis. As obras para construção de novas instalações que acolherão as caldeiras e geradores estão a decorrer conforme planeado e deverão terminar no final do ano, altura em que a nova central térmica a biomassa florestal entrará num período de 60 dias de testes.
“Imaginamos que esteja a pleno valor, a 100%, em Fevereiro do próximo ano”, indica Avelino Reis, ligado há 34 anos a investimentos na área florestal e madeiras.
“Trata-se de um projecto importante para o país na área das energias renováveis”, refere Paulo Cunha destacando “para além do importante impacto económico e social na região, o aproveitamento dos resíduos florestais que vai permitir e que contribuirá para uma maior limpeza das matas e para a redução do risco de incêndios florestais”.
Agricultura e Mar Actual
Que boa alternativa. Há. Que evitar. Incêndios. a todo custo. Avante ao grande projeto.