Início / Agricultura / Situação epidemiológica da febre aftosa volta a agravar-se na União Europeia

Situação epidemiológica da febre aftosa volta a agravar-se na União Europeia

A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária alerta que a situação epidemiológica da febre aftosa na União Europeia agravou-se novamente, dada a confirmação pelas autoridades veterinárias da Eslováquia a 21 de Março de 2025 de três focos de febre aftosa na zona de restrição decorrente do foco na Hungria, ao longo do Rio Danúbio, no Sul da Eslováquia. Cada uma das explorações tem entre 600 e 1.000 bovinos jovens e vacas leiteiras.

Os primeiros sintomas surgiram no dia 18 de Março de 2024. O último foco de febre aftosa naquele Estado-membro ocorreu no ano de 1974, há mais de 50 anos, realça a DGAV.

Atendendo a este agravamento da situação epidemiológica da doença na UE, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária emitiu a Nota Informativa n.º 2/2025/FA (ler aqui), solicitando a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com efectivos de ruminantes, suínos e com os biungulados selvagens para que reforcem as medidas preventivas, de forma a reduzir o risco de introdução da febre aftosa em território nacional.

A DGAV alerta ainda para a a obrigatoriedade de todos os intervenientes notificarem, de imediato, qualquer ocorrência ou suspeita de Febre Aftosa aos seus serviços regionais e locais.

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, que só afecta animais ungulados domésticos (bovinos, ovinos, caprinos e suínos) e selvagens, podendo ter graves consequências económicas, pois origina grandes perdas na produção e surge como principal entrave ao comércio internacional dos animais e seus produtos.

De forma a reduzir o risco de introdução da febre aftosa em território nacional, a DGAV solicita a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com efectivos de ruminantes, suínos e com os biungulados selvagens para que reforcem as medidas preventivas:

  • A correcta aplicação das medidas de biossegurança nas explorações, nos centros de agrupamento e nos entrepostos;
  • A apropriada aplicação das medidas de biossegurança nos transportes, nomeadamente no respeitante à adequada limpeza e desinfecção dos veículos e navios que transportam os animais;
  • A proibição da alimentação dos animais com lavaduras e com restos de cozinha e de mesa ou com matérias que os contenham ou deles derivem;
  • O adequado encaminhamento e destruição dos subprodutos animais;
  • Não deixar restos de comida acessíveis a javalis, colocando-os sempre em caixotes de lixo protegidos dos animais selvagens;
  • A correcta aplicação das medidas de biossegurança ao viajar para fora do país para caçar e com os troféus de caça oriundos de outros países.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

Verifique também

Ministério da Agricultura faz gestão dos apoios comunitários com inteligência artificial da Microsoft

Partilhar              O Ministério da Agricultura e Pescas vai fazer a gestão dos apoios comunitários com inteligência …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.