A área semeada de milho para grão de regadio deverá decrescer 15%, face à campanha passada, resultado da tendência de descida do preço observada nos dois últimos anos que, aliada aos elevados encargos com produtos fitofarmacêuticos, sementes e máquinas e aos prejuízos causados pelos javalis, desincentivou a instalação da cultura.
Os dados são avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Agosto de 2024, acrescentando que “as searas apresentam, de um modo geral, povoamentos regulares e bom estado vegetativo, embora em diversos estádios fenológicos devido ao escalonamento das sementeiras, encontrando-se as mais avançadas no estado de enchimento do grão”.
Campanha do arroz
Já os arrozais, dizem os técnicos do INE, “germinaram regularmente, apresentando um normal desenvolvimento vegetativo, devendo a produtividade ser semelhante à de 2023”. No entanto, “a menor incidência de luz solar registada nos frequentes dias de nebulosidade atrasou a cultura e favoreceu a infestação com milhã (Echinochloa), dificultando o seu combate devido à perda de eficácia dos herbicidas”.
Por outro lado, a precipitação ocorrida desde as sementeiras promoveu o aparecimento de fungos no arroz, nomeadamente de piriculária (Pyricularia grisea).
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Agosto de 2024 aqui.
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