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Azeites CARM com medalha de ouro e menções honrosas no concurso Mário Solinas

Os azeites virgem extra da CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira foram distinguidos na mais prestigiada competição mundial organizada pelo conselho oleícola internacional, Mário Solinas, em Madrid, com uma medalha de ouro e duas menções honrosas.

A CARM foi distinguida com o primeiro prémio na categoria mild green fruitiness (frutado verde ligeiro) e duas menções honrosas na categoria de ripe fruitiness (frutado maduro).

“ A CARM foi uma das primeiras marcas em Portugal a apostar em produtos de qualidade. Estamos muito orgulhosos com estes prémios que são resultado de um trabalho com mais de vinte anos apostando na qualidade da matéria-prima, na excelência de processos de produção e um lagar moderno com oliveiras milenares.” sublinha Filipe Roboredo Madeira, responsável pelos azeites e administrador da marca.

A segunda edição do concurso Mário Solinas organizado pelo conselho oleícola internacional analisou 47 azeites extra virgem de onze países diferentes. Portugal com 16 e Espanha com 17 eram os mais representados, numa lista que contava com variedades produzidas nos vários continentes: Austrália (1), Argentina (3), Chile (3), Grécia (1), Israel (1), Itália (2), Peru (1), Tunísia (1) e Uruguai (1).

Concurso Mário Solinas

O concurso Mário Solinas, organizado pelo Conselho Oleícola Internacional, é a mais prestigiada competição oleícola internacional que decorre em Madrid. Para atribuição deste prémio de qualidade, os jurados avaliaram os azeites a concurso segundo a intensidade e tipo do frutado, tendo por base o certificado de análise sensorial: Frutado Verde (Ligeiro <3 ; Médio 3 < m < 6 ; Intenso m > 6) e frutado maduro.

Os seis azeites com pontuações mais elevadas em cada categoria são declarados finalistas e passam a ser julgados por um júri internacional. Para escolher os vencedores de cada categoria, o painel internacional de juízes tem em conta os seguintes indicadores sensoriais: olfactivos, gustativos e retro nasal; e ainda a harmonia, complexidade e persistência dos azeites.

Possuindo uma forte ligação à terra do Douro Superior, a CARM transforma fundamentalmente a matéria-prima das suas Quintas, (cerca de 170 ha de vinhas, 220ha de olivais e 60 ha de amendoais em regime de produção biológica), bem como a de uns poucos produtores seleccionados a quem presta assessoria técnica. As uvas são vinificadas e o vinho estagiado e engarrafado na moderna adega, onde o mais moderno equipamento co-existe com a pisa em lagar.

A primeira a apostar no azeite biológico

Os azeites da CARM são produzidos e engarrafados no “sofisticado lagar ecológico, onde a tecnologia se encontra com a tradição dos ancestrais moinhos de pedras. Todos os resíduos são reciclados por compostagem e reintroduzidos na natureza, melhorando a estrutura e fertilidade dos solos da exploração”, diz fonte institucional da cooperativa.

Os azeites virgem extra são anualmente distinguidos com medalhas de outro e superiores nos mais diferentes mercados internacionais desde Itália, Espanha, Estados Unidos da América ou Japão. A marca foi uma das primeiras, em Portugal, a apostar em produtos de origem biológica – o CARM Grande Escolha e CARM Premium são os que mais se destacam. “São resultado de um trabalho com mais de 20 anos na busca da perfeição quer da qualidade da matéria-prima, quer da excelência de processos de produção, que juntam o mais moderno lagar com oliveiras milenares de variedades bem adaptadas mas de rendimentos baixos”, adianta a mesma fonte.

A CARM criou também uma gama “gourmet”, além do vinagre e do mel biológico.

Todos os produtos são comercializados directamente a partir da sede, em Almendra. Toda a actividade da CARM tem como base a “procura da mais alta qualidade, a paixão pela terra e o respeito pela natureza, já que a família Roboredo Madeira pratica, na sua exploração, agricultura biológica desde 1994”, diz a cooperativa.

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