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Convenção “O Ensino Agrário em Portugal: Que futuro?” apresenta conclusões a 17 de Março

A Convenção “O Ensino Agrário em Portugal: Que futuro?” apresenta e discute, em sessão plenária, as conclusões a que chegou no próximo dia 17 de Março, numa sessão pública que terá lugar na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). As inscrições são gratuitas.

A Convenção “O Ensino Agrário em Portugal: Que futuro?” reúne especialistas e interessados na área agrária, com o objectivo de fazer um diagnóstico da situação actual e apresentar um conjunto de propostas para o desenvolvimento estratégico do ensino agrário em Portugal. A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, estará presente na sessão de encerramento.

O Presidente da República concedeu o seu Alto Patrocínio à Convenção, em reconhecimento da sua importância na concretização de ideias para o desenvolvimento do País.

A Convenção conta com a colaboração de:

  • Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
  • Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior
  • Conselho Nacional de Educação
  • Direcção Geral do Ensino Superior
  • Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)
  • Ordem dos Engenheiros
  • Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais

A participação nesta sessão plenária é gratuita, mas de inscrição obrigatória, aqui.

Desafios do sector agrário

Segundo os responsáveis pela Convenção, os desafios do sector agrário centram-se em garantir a segurança alimentar da população, proteger e restaurar florestas, savanas e turfeiras e contrariar os efeitos das alterações climáticas. É vital aumentar a produtividade, via uso de inovações tecnológicas e da maior eficiência de utilização dos recursos produtivos, cumprindo as metas da sustentabilidade ambiental.

É assim necessário desenvolver uma nova agenda que procure o crescimento sustentável da economia impulsionado pela qualificação, o conhecimento e a inovação. Nesta óptica, acrescentam, é essencial acelerar a transformação estrutural e a mudança do perfil de especialização dos sistemas agroalimentar e florestal, o que exige inovação e qualificação dos seus agentes. A nova agenda implica reformular os sistemas agroalimentares e florestal, tanto ao nível da produção como da distribuição de valor entre os participantes.

Assim, “as instituições de ensino devem responder aos desafios da nova agenda, nas vertentes da investigação e de formação de recursos humanos”. “As instituições com ES [Ensino Superior] agrário devem procurar novos formatos de cooperação entre os sistemas científico e de ensino e os agentes económicos. Os profissionais que formam devem ser agentes da nova agenda, contribuindo para a valorização dos sectores da produção animal, agrícola e florestal, para a segurança alimentar e o desenvolvimento do território”.

Saiba tudo sobre a Convenção aqui.

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