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Censo 2019 de lince ibérico: Vale do Guadiana tem a maior taxa de nascimentos da Península ibérica

A população de lince ibérico, reintroduzida no Vale do Guadiana a partir de 2015, no âmbito do projecto ibérico Life+Iberlince, atingiu no final de 2019, um total de 107 exemplares, dos quais 61 se tratam de adultos ou sub-adultos com mais de um ano e 46 são crias nascidas na Primavera de 2019, a partir de 13 fêmeas reprodutoras, de entre um total de 27 fêmeas referenciadas. Os machos adultos ou sub-adultos atingiram um total de 34 exemplares.

Em comunicado, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) salienta que a taxa de nascimentos (taxa de produtividade) verificada no Vale do Guadiana é a mais elevada na península e que, em 2019, das 13 ninhadas referenciadas, 3 atingiram 5 crias cada uma, quando anteriormente o máximo registado foi de 4 crias por ninhada, o que é revelador de abundância de alimento, de disponibilidade e adequabilidade de habitat e de tranquilidade proporcionada pelos proprietários e gestores do território e de aceitação pela população residente.

Área ocupada a crescer

Durante o ano de 2019, a área ocupada ou utilizada pelos linces sofreu um acréscimo significativo, tendo ultrapassado os 300 km2 , agrupados em 4 núcleos que se distribuem pelos territórios de Serpa, Mértola, Castro Verde e Alcoutim.

“O conhecimento destes dados resulta de um aturado, exigente e continuado trabalho de monitorização, realizado pelos elementos do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, com recurso a técnicas inovadoras de seguimento e detecção por telemetria e através de foto-armadilhagem”, refere o mesmo comunicado.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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