O Instituto Nacional de Estatística (INE), nas suas previsões agrícolas, a 31 de Julho, diz que a “subida do preço do milho sustenta manutenção da superfície semeada”.
As sementeiras de milho iniciaram-se em meados de Abril e estão concluídas. Ao contrário do que sucedeu nas últimas cinco campanhas, a superfície de milho não deverá descer, mantendo-se próxima dos valores observados em 2018 (83 mil hectares).
Cotações determinantes
Explicam os técnicos do INE que “a tendência de diminuição da área desta cultura tem sido habitualmente justificada pela desvalorização desta commodity no mercado internacional, pelo que o significativo aumento da cotação observada ao longo do primeiro semestre (+18,3% entre Janeiro e Junho) poderá ter sido determinante para motivar os produtores habituais a manter a superfície semeada”.
As searas apresentam um bom desenvolvimento vegetativo e uma coloração intensa, sendo que as de sementeira mais precoce já se encontram na fase de início de floração.
Julho seco
Acrescentam as previsões agrícolas do INE que o mês de Julho caracterizou-se como seco, com um valor médio da precipitação de 5,9 mm, cerca de 43% da normal (1971-2000).
No final de Julho, o teor de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, registou uma diminuição em quase todo o território, com destaque para as regiões do Litoral Norte e Centro. As regiões do interior Norte e Centro, região de Vale do Tejo, Alentejo e Algarve continuavam com valores inferiores a 20% e, em alguns locais, os valores foram muito próximos do ponto de emurchecimento permanente.
Agricultura e Mar Actual