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Embarcação de passageiros encalha na ilha do Pico com 70 pessoas a bordo

A embarcação de passageiros Mestre Simão, da Atlanticoline, que faz a ligação entre as ilhas do Triângulo, no grupo central dos Açores, encalhou durante a manhã de hoje, 6 de Janeiro, no interior do porto da Madalena do Pico com 61 passageiros a bordo e 9 tripulantes, numa altura em que as condições do estado do mar eram adversas. Não há feridos.

Os 61 passageiros, bem como os 9 tripulantes do Mestre Simão, desembarcaram para a jangada salva-vidas do navio, aquando do encalhe da embarcação nas rochas, diz um comunicado da Autoridade Marítima Nacional (AMN). Salienta aquela Autoridade a “forma ordeira, profissional e em extrema segurança com que foi cumprido o plano de emergência e abandono, conduzido pela tripulação do navio de passageiros”.

Governo Regional acompanha

A secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas dos Açores encontra-se a acompanhar a situação, em articulação com as empresas Atlânticoline e Portos dos Açores.

“Para além da comoção provocada pelo acontecimento, não há outras situações médicas a registar”, frisa uma nota do Governo Regional dos Açores. A secretária Regional, Ana Cunha, segue ainda hoje para a ilha do Pico para visitar o local.

O Capitão do Porto da Horta conduziu de imediato a coordenação da operação de salvamento, tendo empenhado para o local uma lancha da Polícia Marítima e uma embarcação salva-vidas.

Transferência de passageiros

Os 61 passageiros, bem como os 9 elementos da guarnição do Mestre Simão, foram transferidos para uma embarcação marítimo-turística que se encontrava nas proximidades, apoiada pelas embarcações da Autoridade Marítima, e posteriormente transportados para o Porto da Madalena a salvo e em segurança, onde chegaram cerca das 10h30 locais.

No local encontra-se também um rebocador da Portos dos Açores da Horta e o Navio Patrulha Oceânico da Marinha Viana do Castelo, para apoiar as futuras operações de remoção da embarcação e para criar condições para contenção de eventuais situações de derrame de combustível.

“Durante as próximas horas, e possivelmente durante os próximos dias, serão desenvolvidas as acções necessárias para se verificar o estado de segurança da embarcação, colocação de barreiras de contenção para controlar potenciais situações de derrame de combustível e para se efectuar o desencalhe e reboque da embarcação Mestre Simão, cuja responsabilidade recairá agora no armador, a Atlanticoline”, acrescenta a Autoridade Marítima.

Autoridade Marítima coordena

As operações estão a ser coordenadas no local pela Autoridade Marítima através do Capitão do Porto da Horta, apoiadas pelos recursos logísticos e materiais da Marinha na região, em especial através da projecção de pessoal e material a bordo do navio patrulha oceânico Viana do Castelo.

O estado da embarcação está a ser monitorizada à distância e em tempo real pela Autoridade Marítima Local, através da câmara de vigilância do Sistema Costa Segura instalada no Porto da Horta.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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