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Sodastream apela à consciencialização ecológica dos portugueses contra o plástico

O Dia Internacional Sem Sacos de Plástico celebrou-se no passado dia 3 de Julho em todo o Mundo. Nesse âmbito, a Sodastream reforçou o apelo aos portugueses para “uma mudança de comportamento perante o brutal impacto negativo que o plástico, em geral, tem no meio ambiente”.

Segundo uma nota de imprensa da empresa, “o plástico está claramente a matar o planeta – seja através da gigantesca quantidade de sacos de plástico, seja através do volumoso número de garrafas de plástico – o plástico é claramente um inimigo para ao futuro da Humanidade. Vejam-se os fenómenos naturais cada vez mais frequentes – o planeta está doente”.

O mesmo documento refere que se estima que existam cerca de “cinco trilhões de pedaços de plástico a boiar nos oceanos, provocando anualmente a morte de um milhão de aves e animais marinhos. Só na Europa, são produzidos anualmente 25.8 milhões de toneladas de resíduos plásticos. Está previsto que na próxima década, os oceanos poderão chegar a conter um quilograma de plástico por cada três quilogramas de peixe. Números que impressionam e que não podem deixar ninguém indiferente”.

Luta contra o domínio do plástico

Dizem os responsáveis pela Sodastream que, gradualmente, multiplicam-se as iniciativas que lutam contra o domínio do plástico no dia-a-dia das pessoas, mas “tal não é suficiente até que cada pessoa perceba que tem de contribuir para criar uma verdadeira corrente anti-plástico”.

Em Portugal, desde Fevereiro de 2015 que os sacos são pagos nos supermercados, numa clara iniciativa para reduzir o seu consumo de e reduzir o impacto ambiental, “mas há ainda muito a fazer. Por exemplo, a organização governamental australiana Western Earth Carers está a promover globalmente a iniciativa Plastic Free July com o objectivo de criar awareness em torno dos malefícios do consumo de plástico e desafia as pessoas a avaliar o impacto que os seus comportamentos têm no meio ambiente através de um quizz, sugerindo como reduzir esse mesmo impacto ao longo do mês de Julho a nível global e que depois passe a ser a norma do seu dia-a-dia”, realça a mesma nota.

“É essencial a realização de iniciativas de sensibilização para reforçar a realidade. Os números são gritantes e espelham a urgência na mudança de comportamentos não só dos consumidores, mas essencialmente da indústria que teima em oferecer o seu produto em embalagens nocivas para o ambiente, como as garrafas de plástico” frisa João Castro, representante da Sodastream em Portugal.

Animais vítimas do plástico

De acordo com um relatório do Greenpeace intitulado de “Plastic Debris in the World’s Oceans”, mais de 267 diferentes espécies de aves marinhas, tartarugas, focas, leões marinhos, baleias e peixes foram vítimas da ingestão de plástico ou emaranhamento. “Em Portugal, a situação é igualmente urgente. Segundo o recente estudo da Universidade de Aveiro sobre lixo flutuante em Portugal, foram localizados 750 mil objectos a flutuar no mar português, sendo a maior parte de plástico. Esta situação é absolutamente nefasta para a fauna marinha, principalmente para peixes, aves e mamíferos marinhos. É urgente mudar o paradigma, forma de pensar e consequentemente o comportamento”, conclui o porta-voz da Sodastream em Portugal.

Com a produção de plástico a aumentar de 225 milhões de toneladas em 2004 para 311 em 2014, “é vital promover uma mudança radical, especialmente quando uma única garrafa de plástico demora 450 anos a degradar-se. Na Europa, apenas 29,7% do plástico é reciclado e nos Estados Unidos a situação é ainda pior, com apenas 13%”, acrescenta a mesma nota de imprensa.

O representante da Sodastream Portugal conclui que é mesmo “impossível continuar a ignorar o impacto que o plástico tem no meio ambiente. E um os principais responsáveis, a indústria de bebidas engarrafadas nacional e internacional, não pode continuar a fugir à responsabilidade que a sua actividade tem para com o meio ambiente. De uma vez por todas, tem também de assumir que a reciclagem de garrafas não resolve o problema, pois apenas uma minoria é efectivamente reciclada. É necessário encontrar novas formas de disponibilizar os produtos/bens, sob pena de condenarmos de forma tão egoísta a Humanidade e as próximas gerações, os nossos filhos”.

Reciclar já não é suficiente

Diz a empresa que a reciclagem já não é suficiente para enfrentar o problema: “É absolutamente vital pré-reciclar e isso passa por adoptar um conjunto de mudanças comportamentais no consumo que diminuam a utilização do plástico diariamente”.

A Sodastream garante ser também uma alternativa para a mudança nos hábitos de consumo de água e promover um verdadeiro “plastic detox”. “Ao utilizar a Sodastream, a pegada de carbono é reduzida em 60% por cada vez que um consumidor, em vez de comprar uma bebida gaseificada, opta por fazê-la em casa, utilizando água da torneira e a Sodastream”, garante a empresa.

E adianta: “desta forma não só deixa de contribuir para o impacto ambiental que o circuito de distribuição de bebidas gaseificadas contempla, como evita o consumo dessas bebidas armazenadas em garrafas de plástico, podendo fazê-las com a garrafa PET da Sodastream, que tem um período médio de vida de 3 anos. Em 2015, os consumidores de Sodastream a nível global ajudaram a poupar 4 mil milhões de garrafas de plástico e latas”.

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