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CIP reprova declarações do presidente do Eurogrupo

António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, considera que as declarações do presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, demonstram a “total falta de sensibilidade” e a “ausência de preparação” de alguns dirigentes que ocupam cargos na tecnocracia europeia e que tanto “têm prejudicado” a economia e o esforço dos empresários dos países do Sul da Europa, em particular os portugueses.

Jeron Dijsselbloem acusou a Europa do Sul de pedir dinheiro e gastá-lo “em copos e mulheres” e “depois pedirem que os ajudem”.

Este episódio “evidencia a urgência da mudança de atitude dos dirigentes europeus e das políticas financeiras e económicas da União Europeia. Desta forma poderemos reforçar e renovar o empenho de todos os países em prol do projecto europeu, contrariando o desencanto e afastamento dos povos em relação ao Governo da Europa”, considera António Saraiva.

A CIP, em nome das empresas, dos empreendedores e de todos os portugueses, “pede que as políticas europeias caminhem no sentido de consolidar um espaço político e económico de crescimento e de coesão, exigindo para isso a escolha de políticos equilibrados, com uma visão de mundo e actual, fora dos preconceitos e discriminação, pensamento contrário aos princípios fundamentais do projecto europeu e que tanto prejudicam a União”.

114 mil associados

A CIP representa, através da sua rede associativa, 114 mil empresas, que empregam mais 1,5 milhões de trabalhadores e têm um volume de negócios superior a 105 mil milhões de euros.

Fundada em 1974, tem como visão ser a confederação empresarial mais representativa a nível nacional, uma estrutura associativa patronal forte, homogénea e abrangente que possa defender mais eficazmente os interesses das empresas portuguesas e representa, de uma forma transversal e equilibrada, entidades associativas sectoriais e regionais, bem como todas as Câmaras de Comércio e Indústria de Portugal.

Faz parte, a nível nacional, do Conselho Económico e Social e da Comissão Permanente de Concertação Social, entre muitos outros órgãos consultivos e comissões especializadas, e, a nível internacional, da BusinessEurope, OIE e OIT. Tem a sua sede em Lisboa e delegações no Porto e em Bruxelas.

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