A GS1 Portugal realiza hoje, 17 de Outubro, o seu quarto Congresso nacional e junta em debate gestores, decisores políticos e convidados internacionais para abordar a “Indústria 4.0” e o papel do consumidor no centro das redes de valor colaborativas e da digitalização da economia.
O debate, que começou esta manhã, apontou o papel da digitalização num mundo marcado pela mudança e a procura de eficiência e produtividade.
António Casanova, Unilever FIMA; David Alves, Sonae MC; Margarida Neves, Johnson & Johnson; Paolo Fagnoni, Nestlé Portugal; Pedro Cid, Auchan Retail Portugal; Rui Miguel Nabeiro, Delta Cafés, debatem “o consumidor no centro das redes de colaboração digital”, no quarto Congresso da GS1 Portugal, a decorrer hoje no Museu do Oriente, em Lisboa.
Digitalização da economia e impacto na transformação das áreas de negócio
A digitalização da economia e o seu impacto na transformação das áreas de negócio e na relação com o mercado é o tema abordado num programa marcado pela participação de gestores de empresas de referência a nível global, decisores políticos e responsáveis internacionais da rede GS1.
A Economia Digital está a transformar o dia a dia de Pessoas e Negócios. Dos impactos destacam-se: (1) a transformação de processos de negócio; (2) a crescente necessidade de colaboração entre empresas; (3) e a relação entre as empresas e consumidores. Neste cenário, a cadeia de valor dá lugar a uma rede colaborativa, sendo o consumidor o centro dos negócios.
Marques Mendes presente
No arranque deste Congresso, o impacto do “Digital” na dimensão macroeconómica conquista destaque com a apresentação de Luís Marques Mendes, advogado e consultor. O tema “Desafios de Portugal no contexto Europeu e Mundial” dá o mote para uma intervenção que foi muito além dos negócios e nos apontou as potencialidades de Portugal num contexto mundial e o que fazer para acompanhar a evolução dos tempos.
Num mundo atípico, marcado por um clima global de instabilidade, pela falta de liderança com coragem e visão de futuro e por uma crise de valores, torna-se necessária uma resposta sustentada de forma estruturada e nacional. Com este fim em vista, Luís Marques Mendes apresenta alguns desafios estratégicos para o futuro, destacando a necessidade de crescimento da economia nacional, reforçar a sua internacionalização, a inovação e o crescimento sustentado, a par de uma aposta na Indústria 4.0 e na revolução tecnológica.
Se nas anteriores revoluções industriais experienciadas Portugal partiu atrasado, nesta oportunidade podemos competir de igual para igual. O mundo do futuro passa pela digitalização, sendo crucial combater as resistências à mudança e “apanhar o comboio” da eficiência e da produtividade. À GS1 Portugal cabe o relevante papel de valorização e partilha destas ideias junto de produtores, transformadores, retalhistas e consumidores.
Mudanças no sector da saúde a nível mundial
O Congresso GS1 Portugal continua ainda durante o período da tarde. Ulrike Kreysa, vice-presidente da GS1 AISBL, Healthcare, vai explicar o que está a mudar no sector da saúde a nível mundial com a implementação de standards únicos e globais na identificação dos medicamentos (Directiva UE dos Medicamentos falsificados e o Contributo dos Standards GS1 no Sector da Saúde), Robert Beideman, Chief Solutions e Innovation Officer da GS1 AISBL, vai tentar responder ao desafio em torno de como podem as empresas garantir a sua presença no mundo físico e online, optimizando o que cada uma oferece enquanto oportunidade de negócio (“A Senda do Gémeo Digital”).
O exemplo da Alibaba
E Alba Ruiz Laigle, Business Development Manager do Alibaba Group em Espanha e Portugal, irá partilhar um caso específico da sua empresa – “Alibaba Ecosystem”.
A empresa global de tecnologia líder em comércio electrónico é um caso de estudo pela capacidade de dinamização do mercado a nível global, através de um vasto ecossistema de apoio que cria oportunidades semelhantes para pequenas, médias e grandes empresas.
A GS1 Portugal é a organização responsável pela introdução do código de barras em Portugal há mais de 30 anos. É uma associação neutra, sem fins lucrativos, de direito privado e multi-sectorial, declarada entidade de utilidade pública.
Agricultura e Mar Actual