As XVI Jornadas Fenareg — Encontro Regadio 2025, o mais relevante encontro nacional sobre o sector que terá lugar dia 6 de Novembro, no LNEC (Lisboa), sob o tema “Regadio: um olhar para o futuro”, e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República.
O evento assinala os 20 anos da Fenareg – Federação Nacional de Regantes de Portugal e pretende lançar um “alerta estratégico sobre o papel do regadio na economia nacional, num momento de grande incerteza para o sector agrícola europeu, marcado pela reforma da Política Agrícola Comum (PAC) e pela iminência de ruptura na produção agrícola europeia”.
As XVI Jornadas da Fenareg reúnem eurodeputados, ex-governantes, académicos e representantes do sector agrícola para debater a Água que Une – Modelo de Governança e de Investimento, a Estratégia Europeia de Resiliência Hídrica e o papel da PAC na modernização do regadio; e para dar a conhecer os 20 Anos de Regadio: A Evolução do Regadio em Portugal. Durante o evento será ainda lançado o Observatório do Regadio, uma nova plataforma nacional de monitorização e análise de dados do sector e será comemorado o 20º aniversário da Federação.
Participam nas XVI Jornadas: José Núncio, presidente da Fenareg ; António Carmona Rodrigues, Coordenador do Projecto Água que Une; Álvaro Mendonça e Moura (CAP); Francisco Gomes da Silva (AGROGES); Pedro Parias (FERAGUA); Gonçalo Morais Tristão (FENAREG); Paulo do Nascimento Cabral, eurodeputado e Membro da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural; Nuno Russo e Gonçalo Rodrigues, ex-secretários de Estado da Agricultura e Rui Veríssimo Batista (Fenareg).
Programa disponível aqui.
Organizado pela Federação Nacional de Regantes de Portugal, o evento vai reunir as entidades gestoras dos aproveitamentos hidroagrícolas de todo o País, que representam cerca de 98% do regadio colectivo público, as autoridades do sector e os agricultores da região num grande debate nacional em torno do futuro do Regadio enquanto infra-estrutura económica critica, comparável à energia e aos transportes, refere uma nota de agenda da Fenareg.
“O investimento em regadio é basilar, porque ele é uma das principais chaves para reverter o défice de balança agroalimentar nacional, e cada ano de atraso na execução da Estratégia ‘Água que Une’ tem custos financeiros evidentes para o país, afastando-nos cada vez mais da possibilidade de revertermos o défice da balança agroalimentar. Adiar por mais 10 anos os investimentos em regadio propostos pela Água que Une poderá custar a Portugal 5,4 mil milhões de euros e tornará a nossa economia mais débil, menos competitiva e mais dependente do exterior, comprometendo seriamente a soberania alimentar nacional”, realça a mesma nota.
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AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
