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Veterinária pede reforço de medidas preventivas da febre aftosa dos bovinos e ovinos

A Febre Aftosa chegou ao Norte de África e a DGAV – Direcção Geral de Alimentação e Veterinária solicita a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com os efectivos de bovinos, ovinos, caprinos e suínos para que reforcem as medidas preventivas e de biossegurança.

Segundo a nota informativa n.º 1/2017/FA, aquela Direcção pede a correcta aplicação das medidas de biossegurança nas explorações, nos centros de agrupamento e nos entrepostos; a apropriada aplicação das medidas de biossegurança nos transportes, nomeadamente no respeitante à rigorosa limpeza e desinfecção dos veículos e navios que transportam os animais; e a proibição da alimentação dos animais com lavaduras e com restos de cozinha e de mesa ou com matérias que os contenham ou deles derivem.

Outras das medidas preventivas passam pelo adequado encaminhamento e destruição dos sub-produtos animais e a obrigatoriedade de todos os intervenientes de reportar aos serviços regionais e locais da DGAV qualquer suspeita ou ocorrência de febre aftosa.

“Dado que vários Estados-membros da União Europeia exportam bovinos vivos para o Norte de África a Comissão Europeia fez publicar a Decisão (UE) n.º 2017/675 de 7 de Abril, relativa a medidas destinadas a prevenir a introdução na União do Vírus da febre aftosa a partir da Argélia, nomeadamente no respeitante a limpeza e desinfecção de veículos e navios”, explica aquela nota informativa.

Os focos

A DGAV informa que as autoridades veterinárias da Argélia notificaram à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) um foco de Febre Aftosa (FA) a 31 de Janeiro de 2017. Até à presente data já foram notificados 4 focos. Os serotipos detectados foram o SAT1 e A. Este último (A) nunca tinha sido detectado na Argélia. Recentemente as autoridades da Tunísia reportaram também 2 focos de FA (serotipo A) no Norte daquele país.

As autoridades veterinárias daqueles países adoptaram como medidas para controlar o vírus da FA nomeadamente, “a occisão nas explorações afectadas de todos os animais susceptíveis ao vírus, restrições à movimentação e vacinação das explorações ao redor dos focos. Também naqueles países foram implementadas campanhas de vacinação contra o serotipo O na Argélia e na Tunísia e contra os serotipos A, O SAT1. Contudo ainda não há vacina disponível para fazer frente a este novo serotipo A na Argélia”, refere aquela nota informativa.

Desde o início do ano de 2017 foram ainda notificados à OIE e à UE focos de FA em Israel (1 foco), China no Tibete (1 foco), Mongólia (3 focos), Estado da Palestina (2 focos), África do Sul (1 foco), Jordânia (4 focos) e na Turquia (79 focos).

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