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Valorização da fileira do queijo da Região Centro: Escola de Queijeiros já arrancou

A Sessão Solene de Abertura da Escola de Queijeiros, uma iniciativa pioneira no País, que se integra no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, co-financiado pelo Centro 2020, decorreu durante a manhã de hoje, 27 de Outubro, no Auditório Vergílio Pinto de Andrade, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Um evento que contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Ana Abrunhosa

A formação da Escola de Queijeiros será coordenada pelos Institutos Politécnicos de Castelo Branco e de Viseu, sendo as aulas ministradas pelas respectivas Escolas Superiores Agrárias destas duas instituições públicas de ensino superior, cujo papel, a par do dos municípios das regiões, foi realçado por Ana Abrunhosa.

O trabalho em rede, igualmente elogiado pela ministra, que considera “este projecto” como “um dos melhores exemplos de coesão”, verifica-se ainda pela componente prática da Escola de Queijeiros, que possibilitará aos formandos aprender mais numa queijaria produtora deste tipo de queijos DOP.

58 candidaturas para 20 vagas

A Escola de Queijeiros recebeu 58 candidaturas, para um total de 20 vagas disponíveis, o que levou à matrícula de um total de 21 formandos – 11 pertencentes à DOP da Beira Baixa, 7 à DOP da Serra da Estrela e 3 à DOP do Rabaçal.

Para o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, José Augusto Alves, este é um programa que, quer pelo esforço das entidades envolvidas, quer pelo montante de investimento, “mostra que a aposta que a autarquia tem feito no agroalimentar dá resultados e ajuda a alavancar a nossa economia não só através da captação de fundos comunitários, mas também aumentando o nível da competitividade das empresas”.

A importância do Programa e desta actividade em específico foi corroborada por Cláudia Domingues Soares, presidente da InovCluster — Associação Agro-Industrial do Centro, que reconheceu que “esta actividade claramente permite dar visibilidade e notoriedade à produção de queijos com DOP” enquanto atrai empreendedores e possibilita competências a quem pretende exercer a actividade de forma profissional e rentável.

Cláudia Domingues Soares manifestou ainda a necessidade de “começar a pensar no futuro”, no sentido de iniciativas como esta terem continuidade, como já acontece noutros países, permitindo assim uma maior capacitação e renovação da actividade.

Denominação de Origem Protegida

A acção formativa Escola de Queijeiros, tal como afirmou José Luís Monney de Sá Paiva, presidente do Instituto Politécnico de Viseu, vai “ao encontro da resolução de problemas e da dinamização de um potencial que existe nestas regiões” (Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal), traduzindo como referiu Jorge Brandão, vogal executivo da comissão directiva do Programa Operacional Centro 2020, “o conhecimento em capacidade de intervenção na produção de queijo de Denominação de Origem Protegida (DOP)”.

Por sua vez, António Fernandes, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, referiu que o projecto da criação da escola de queijeiros é um exemplo concreto de que vale a pena investir no interior, onde diferentes entidades cooperam, partilhando recursos, vontades e ambições, numa clara e objectiva valorização dos recursos endógenos. Adiantou ainda que o IPCB tem feito uma trajectória muito relevante com contributos especialmente significativos decorrentes da sua existência e afirmação, mantendo-se alinhado à estratégia colectiva de coesão e valorização territorial.

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