O ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que o Conselho de Ministros do Ambiente da União Europeia adoptou a proposta de aumento da meta de redução de emissões até 2030 de 40% para “pelo menos 55%”, relativamente aos valores registados em 1990.
Em Bruxelas, depois da reunião que aprovou a Lei Europeia do Clima, o ministro destacou a meta “muito mais ambiciosa” do que aquela que a União Europeia já tinha assumido e submetido ao abrigo do Acordo de Paris.
Portugal está “num muito bom caminho”
Matos Fernandes sublinhou também a evolução positiva dos valores de Portugal, que está “num muito bom caminho” com uma redução neste momento de 26%, em relação a 2005, e que tem sido alvo de elogios europeus: “Há pouco mais de duas semanas, a Comissão Europeia considerou que Portugal é o País que dá mais garantias de atingir as suas metas climáticas, o que obviamente nos enche de orgulho, mas que não nos desresponsabiliza em nada, e muito menos agora que vamos ser quem vai presidir ao Conselho da União Europeia”.
Depois da aprovação da Lei Europeia do Clima, a presidência do Conselho da União Europeia vai encetar negociações com o Parlamento Europeu para que a nova regulamentação possa ser adoptada formalmente em todos os Estados-membros.
A Lei Europeia do Clima, proposta pela Comissão Europeia em Março, prevê um conjunto de medidas para que a União Europeia atinja a neutralidade climática até 2050.
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