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Taxa de execução do PRORURAL+ nos Açores atinge 43,5% em Junho

O secretário Regional da Agricultura e Florestas revelou hoje, 24 de Julho, que a taxa de execução do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores, denominado PRORURAL+, fixou-se nos 43,5% em Junho, um dado que coloca os Açores no pódio das taxas de execução de fundos comunitários a nível europeu e nacional.

“A taxa de execução do PRORURAL+ em Junho é de 43,5%, o que implicou pagamentos na ordem dos 150 milhões de euros”, afirmou João Ponte, em Vila do Porto, à margem de uma visita às instalações da Agromariensecoop e de uma reunião com a direcção da Associação Agrícola de Santa Maria.

Apresentados mais de 13 mil projectos

No primeiro dia da visita estatutária do Governo Regional, João Ponte adiantou que já foram apresentados mais de 13 mil projectos ao PRORURAL+, que resultaram num investimento elegível superior a 400 milhões de euros.

“Estes valores, do ponto de vista do Governo Regional, são satisfatórios, mas, sobretudo, demonstram uma grande capacidade por parte dos agricultores em investir, em modernizar as suas instalações, no fundo, em preparar as suas explorações para os desafios do futuro”, frisou o titular da pasta da Agricultura.

Para João Ponte, “este é também um sinal de confiança no sector, porque ninguém investe num sector em que não vê futuro e em que não confia”.

Meloa na Ilha de Santa Maria

Relativamente à produção de meloa na Ilha de Santa Maria, já classificada como Identificação Geográfica Protegida (IGP), o governante destacou o crescimento verificado ao nível da área e da produção, um sinal que considerou muito positivo.

“É preciso recordar que, há dois anos, a área de produção de meloa em Santa Maria não chegava aos três hectares. Em 2018, prevê-se que chegue aos sete hectares. É, por isso, natural que a produção registada no ano passado, de 53 toneladas de meloa, possa crescer este ano”, disse João Ponte.

Apesar de em causa estarem pequenas áreas, o secretário Regional destacou a adesão dos agricultores a esta cultura e o trabalho feito pelo Associação Agrícola e pela Cooperativa Agromariensecoop no sentido de valorizar a meloa de Santa Maria, contribuindo para uma maior rentabilidade e rendimento dos produtores.

POSEI em 2019

João Ponte revelou ainda que, ao nível da proposta para o POSEI em 2019, que será entregue este mês à Comissão Europeia, pretende-se isentar de rateio as produções IGP e DOP, aplicando ainda uma majoração de 10% na ajuda as produções de hortofrutifloricolas.

“O rateio em 2017 na ajuda à produção de hortícolas, que integra a produção de meloa, foi cerca de 14%. Em 2019, não havendo rateio à meloa IGP, significará que o valor da ajuda cresce 24% em relação a 2017”, indicou João Ponte, considerando que se trata de uma medida positiva para que, no futuro, haja mais agricultores em Santa Maria a aderir à produção de meloa, aumentando a área dedicada à diversificação agrícola.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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