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Spirox D: novo fungicida da UPL para controlo do oídio e black rot da videira

A UPL Portugal apresentou ao mercado português, num webinar realizado a 30 de Março, o seu novo fungicida Spirox D para controlo do oídio e do black rot da videira. Graças à acção sinérgica de duas “substâncias activas muito potentes” – a espiroxamina e o difenoconazol -, o Spirox D “protege os novos lançamentos da videira das infecções causadas pelos fungos”, garante a empresa.

O Spirox D é um fungicida sistémico com ação preventiva, curativa e erradicante que protege a vinha do oídio (Erysiphe necator) e do black rot (Guignardia bidwellii), evitando a progressão da doença nas folhas e nos frutos e permitindo o crescimento de novos lançamentos sãos.

Irene Gonzales, portfolio manager de fungicidas na UPL Iberia, realça que “num contexto de crescente retirada de substâncias activas do mercado europeu, o Spirox D é uma ferramenta importante para integrar na estratégia de protecção das vinhas portuguesas”.

E explica o que diferencia este novo fungicida de outras soluções existentes no mercado: “o Spirox D é formulado com duas substâncias activas que têm futuro na União Europeia: a espiroxamina, pertencente a uma nova família química – espiroquetalaminas – à qual não são conhecidas resistências, e o difenoconazol. É o único fungicida do mercado que inibe a formação do ergosterol nas membranas celulares dos fungos em cinco pontos diferentes, o que lhe confere um poderoso modo de acção em todo o ciclo de desenvolvimento dos fungos”.

De baixa toxicidade para as abelhas

O Spirox D, garante a empresa, “protege todas as partes da videira e a sua acção não é afectada por eventuais chuvas posteriores à aplicação, graças à sua elevada sistemía e rápida absorção. É adequado para uso em protecção integrada, porque respeita a fauna auxiliar da videira e apresenta baixa toxicidade para as abelhas”.

E acrescenta que é “cuidadoso com a cultura e com a colheita, pois não tem efeitos prejudiciais na qualidade nem nos processos de vinificação, nem tão pouco nas características organoléticas do vinho. Os níveis de resíduos do Spirox D estão definidos a nível mundial, pelo que não tem barreiras nos principais mercados de exportação de vinho”.

A UPL recomenda a aplicação de Spirox D de forma preventiva para desenvolva todo o seu potencial fungicida. O posicionamento técnico do produto é desde os cachos visíveis até ao pintor (em uva para vinho) e desde os cachos visíveis até final da floração (em uva de mesa). A dose autorizada é de 0,5 l/ha, com um máximo de três aplicações por campanha e intervalo de 10 a 14 dias entre aplicações.

Sérgio Trindade, responsável comercial da UPL Portugal, sublinha que “a UPL Portugal possui uma vasta gama de soluções inovadoras, eficazes e flexíveis para protecção da cultura da vinha incluindo, além dos produtos fitofarmacêuticos convencionais, fisioactivadores e biosoluções que serão postas à prova e apresentadas ao sector em diversas plataformas de ensaios demonstrativos nas principais regiões vitivinícolas nacionais”.

Estas soluções integram a estratégia Pronutiva, com a qual a UPL antecipa as necessidades futuras do agricultor e do meio ambiente, dando um maior impulso ao rendimento, protecção e rentabilidade das colheitas.

Agricultura e Mar Actual

 
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