A Sociedade Ponto Verde (SPV) e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal assinaram um protocolo de colaboração para promover as melhores práticas de reciclagem e sustentabilidade nos estabelecimentos de restauração, similares e alojamento turístico.
O acordo foi desenhado à medida das especificidades destas actividades económicas, pelo que integra também a divulgação e a prestação de esclarecimentos que decorram da aplicação da legislação nacional, nomeadamente no que diz respeito à Directiva sobre os Plásticos de Uso Único, refere uma nota de imprensa da SPV.
No quadro desta cooperação entre a SPV e a AHRESP será ainda partilhada informação e experiências entre os empresários destes sectores, de forma a ampliar o conhecimento de políticas no âmbito das embalagens e resíduos de embalagens, assim como dos comportamentos necessários à implementação e execução de projectos.
A colaboração resulta do papel preponderante que os sectores representados pela AHRESP têm no ciclo de vida das embalagens e do potencial do seu contributo para o atingimento das metas de reciclagem.
“É de extrema importância a promoção de sinergias de actuação como a que desenvolvemos com a AHRESP, que pretende dar um impulso efectivo no que respeita à reciclagem de embalagens e à sustentabilidade ambiental. Globalmente também irá ter efeitos na eficiência e em ganhos económicos e ambientais em sectores estratégicos como são o canal HORECA e o Turismo,” refere a CEO/administradora delegada da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais.
Por sua vez, Carlos Moura, primeiro vice-presidente da direcção da AHRESP afirma que na Associação “damos atenção especial à sustentabilidade ambiental, promovendo as melhores práticas de separação e reciclagem de embalagens. É neste âmbito que procuramos desenvolver várias iniciativas com metas e objectivos de implementação muito concretos, pois sabemos que só assim será possível atender aos desafios com que a restauração e o alojamento se deparam. Sem dúvida que a parceria com a SPV vem reforçar a nossa actuação e aportar conhecimento técnico nesta matéria”.
“Dar conhecimento, apresentar inovação e experiências é, de facto, essencial neste momento que estamos a viver. Só com novos comportamentos e a adopção de melhores práticas, se pode pensar numa maior circularidade ao longo de toda a cadeia de valor.” conclui Ana Trigo Morais.
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