AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O partido Livre diz que “não receamos compromissos políticos, e na Assembleia da República procuraremos, sempre, acordos amplos para concretizar as mudanças necessárias para um País mais justo e sustentável, e as políticas transformadoras de que necessitamos urgentemente”.
Para concretizar essas “mudanças necessárias”, o partido propõe-se a “aumentar e diversificar o financiamento da cultura, que deve atingir 1% da receita total do Orçamento de Estado, enquanto é também revista a lei do Mecenato e são igualmente direccionados fundos europeus para projectos culturais”.
Mas, diz o seu programa eleitoral para as legislativas de 30 de Janeiro de 2022, “os subsídios a espectáculos que promovam maus-tratos a animais, como a tauromaquia, devem ser imediatamente eliminados”.
Abolir as actividades tauromáquicas
No capitulo dedicado ao “Bem-estar e Direitos dos Animais”, o programa eleitoral do Livre diz que o partido quer “abolir as actividades tauromáquicas em Portugal, abolindo-se também a secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, agindo em conformidade com o direito dos animais no contexto da indústria pecuária, ao bem-estar durante todo o ciclo de vida e até ao momento em que esta cessa”.
Por outro lado, o Livre propõe “proibir a utilização de animais em actividades de entretenimento, sejam estas em meio terrestre, aquático ou aéreo, excepto aquelas actividades que, cumprindo com fins pedagógicos, visam consciencializar os cidadãos quanto ao comportamento natural da espécie”.
Já numa área recreativa, muitas vezes associada à actividade cultural, o Livre defende “legalizar o consumo e a venda de canábis, incluindo para uso recreativo, com a obrigatoriedade da etiquetagem informativa, da informação sobre os riscos e com a venda restrita a adultos”.
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