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Santander Totta ganha 436,3 milhões de euros em 2017, a crescer 10,3%

O Banco Santander Totta apresentou hoje, 1 de Fevereiro, um resultado líquido, referente ao ano de 2017, de 436,3 milhões de euros, registando um crescimento homólogo de 10,3%. Esta melhoria decorre do crescimento orgânico do negócio e da redução em 7,6% dos custos, e das imparidades.

“Quero destacar a qualidade destes resultados, que são no essencial derivados da actividade comercial recorrente e da maior transaccionalidade, do aumento das quotas de mercado no crédito a empresas e à habitação, e da fidelização dos clientes, registando já o banco 360 mil clientes com o inovador Mundo 1|2|3”, salientou o presidente executivo do Santander Totta, António Vieira Monteiro.

Transformação digital

A transformação digital do banco, adiantou aquele responsável, “prosseguiu a bom ritmo, tendo-se alcançado mais de 600 mil clientes digitais, e lançado ao longo do ano produtos inovadores, como o CrediSimples, e-broker e o PagaSimples”.

Em termos de sustentabilidade, o banco investiu mais de 7 milhões de euros, com especial foco no ensino superior, tendo beneficiado directamente mais de 21 mil pessoas.

“Por tudo isto, obtivemos o reconhecimento como o Melhor Banco a operar em Portugal, por parte de entidades de referência internacionais – como a Euromoney, The Banker e a Global Finance – e nacionais, como a Exame, e fomos nomeados o Melhor Banco para trabalhar no inquérito Great Place to Work”, salientou António Vieira Monteiro.

Melhores ratings

O presidente executivo do Santander Totta acrescentou ainda que a instituição continuou a “manter os melhores ratings da banca portuguesa, o que traduz uma posição ímpar para o contínuo apoio do banco à economia portuguesa. Em 2018, continuaremos a trabalhar para apoiar o desenvolvimento dos negócios e das famílias, avançar na transformação digital do Banco, e para continuar a merecer a confiança de todos os nossos clientes”.

Crédito a empresas

Durante o ano passado, o crédito concedido pelo Santander Totta subiu 25,0%, ascendendo a 41,4 mil milhões de euros, com aumentos de 12,7% no crédito a particulares e de 45,3% no crédito a empresas.

A carteira de crédito do ex-Banco Popular Portugal, no montante de 6,1 mil milhões de euros, contribuiu para o aumento do peso relativo do segmento de empresas.

Quanto às quotas de mercado de produção de crédito a empresas e habitação mantiveram-se muito dinâmicas, em 2017, ascendendo a 17,1% e 21,1%, respectivamente, até ao final de Novembro.

Linhas de crédito

No âmbito das linhas de financiamento para PME (linhas PME Investe, Crescimento e Capitalizar), o banco concedeu cerca de 3,9 mil milhões de euros até ao final de 2017, correspondente a uma quota de mercado de 22,5%.

Já os recursos de clientes totalizaram 36,7 mil milhões de euros, equivalente a uma subida de 15,2% (aumentos de 13,7% em depósitos e de 25,4% em recursos fora de balanço).

As comissões aumentaram 8,3% em relação a Dezembro de 2016, traduzindo a maior fidelização e transacionalidade dos clientes. Por seu turno, a margem financeira diminuiu 4,8%.

No que diz respeito à solvabilidade, o O rácio CET 1 (phased-in) ascendeu a 13,65%, e o rácio CET 1 (fully implemented) foi de 13,67%. As variações homólogas de (-2,2pp) e (-1,4pp), respectivamente, reflectem o impacto da integração do ex-Banco Popular Portugal.

Incorporação do Popular

Relembre-se que, no dia 27 de Dezembro de 2017, foi concluído o processo de aquisição e de fusão simplificada por incorporação do Banco Popular Portugal no Banco Santander Totta. Com a concretização da fusão, o Banco Popular Portugal deixou de existir enquanto entidade jurídica.

Com esta aquisição, o Santander Totta torna-se no maior banco privado no que se refere ao crédito da actividade doméstica, ocupando a segunda posição no ranking dos depósitos.

A operação de aquisição permite também o reforço da posição do Santander Totta no mercado de empresas, segmento em que o banco tem vindo a crescer organicamente.

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