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Reforma da Floresta no Parlamento a 19 de Julho com redução de área de eucalipto

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, disse hoje, 18 de Julho, em Bruxelas, que espera ver amanhã aprovados na Assembleia da República os cinco últimos diplomas da Reforma da Floresta. À saída da reunião da reunião da Comissão Europeia de Agricultura e Pescas, o governante disse que espera ver ultrapassada a questão do eucalipto, levantada pelo Bloco de Esquerda (BE), por ter “uma posição de flexibilidade” para “diferentes posições”. Tudo indica que o Governo aceita a redução da área plantada de eucalipto.

O ministro, em declarações aos jornalistas explicou, sobre a proposta do BE para uma redução faseada da plantação de eucalipto nos próximos cinco anos, que “o Governo tem estado totalmente disponível para encontrar os acordos possíveis” que permitam viabilizar a Reforma da Floresta. “Temos estado nos últimos meses numa intensa negociação com todos os partidos políticos, que queiram participar nesta que será porventura a mais profunda Reforma que a floresta teve. É uma questão nacional”.

“É à volta destes cinco diplomas, onde se inscreve a questão do eucalipto, que, entre outras, têm vindo a ser estabelecidos contactos com diversas forças políticas e o Governo tem estado disponível para flexibilizar posições”, mesmo podendo “ir um pouco mais além do que estava previsto na proposta inicial, em que tínhamos proposto a proibição de novas plantações de eucalipto, com uma única excepção, quando uma determinada área de eucalipto fosse retirada de uma área onde ecologicamente não deve estar por uma área onde, do ponto de vista do ordenamento, do ponto de vista da ecologia, fosse adequado estar”.

Relação de 1 ha por 1 ha cai

Capoulas Santos relembrou que o que propunha era que essa “transferência de plantações ocorresse na relação de 1 hectare para 1 hectare”, mas adiantou que aquilo que o Bloco de Esquerda e outros partidos vieram a propor é no sentido de essa redução ser um pouco menor, isto é a um hectare corresponder um pouco menos. E é nesse sentido que estão ainda a ser concluídas negociações”.

Negociações essas que o ministro espera “possam vir a ser positivas porque se a Reforma for concluída, como espero e desejo, com a incorporação das sugestões que outros partidos entendam juntar-lhe, disso beneficiará o País e criaremos as condições para que progressivamente o risco de incêndio venha a esbater-se cada vez mais em Portugal”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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