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Carlos Flor, Ricardo Lopes Ferro e Luis Leocádio

Quinta da Biaia apresenta rebranding e novos vinhos biológicos

A Quinta da Biaia apresenta uma nova imagem que reflecte “os seus elementos identitários: a Quinta, a altitude e o modo de produção biológico”. O novo portefólio tem agora 12 vinhos, que são uma “expressão natural do terroir da Beira Interior”.

“Pretendíamos marcar o lançamento dos (primeiros) vinhos da Quinta da Biaia em que vinificamos toda a nossa produção (120 toneladas), em adega autónoma, em 2019. Um desafio que esteve intimamente associado ao estabelecimento da parceria com a Vinalda, enquanto nosso distribuidor, em Setembro do ano passado”, afirma Ricardo Lopes Ferro, sócio e gestor do projecto.

A empresa tem hoje três accionistas: duas famílias (Flor & Lopes Ferro), ligadas por uma profunda e longa amizade e detentoras da união das propriedades constituintes da Biaia, com uma tradição familiar de viticultura desde há gerações e o enólogo Luís Leocádio, com quem comungam valores e visão.

Produção biológica

A produção biológica, o seu terroir impregnado de História, bem como o enquadramento pelos rios Douro, Côa e Águeda, imprimem um perfil único aos vinhos da Quinta da Biaia. “Privilegiamos o espírito, a frescura e acidez natural. Os nossos vinhos exprimem a nossa Terra”, adianta Luís Leocádio.

A Quinta da Biaia tem cerca de 100 ha, sendo 29 ha de vinha, e fica situada entre as encostas de Castelo Rodrigo e a Serra da Marofa. Castelo Rodrigo está assente no extremo este da Serra da Marofa, alinhamento que atinge os 977 metros na elevação adjacente.

A Serra da Marofa caracteriza a paisagem da Quinta da Biaia emoldurando as encostas onde estão distribuídas as vinhas. Por outro lado, constitui uma barreira natural que a protege dos ventos marítimos potenciando as desejadas amplitudes térmicas que dão origem a vinhos fortemente influenciados pela altitude e pelo clima agreste (frio, amplitudes térmicas, baixa precipitação, elevada insolação).

Estas vinhas, plantadas com as castas características da região, estão a uma altitude média de 750 metros dando origem a vinhos com uma forte acidez, que é a sua espinha dorsal. A Quinta está certificada para a produção em modo biológico até à vinificação.

“Desta forma, a Serra da Marofa é determinante para as nossas vinhas e para os nossos vinhos”, explica Ricardo Lopes Ferro, acrescentando que “a nova imagem, elaborada pelo atelier da Rita Rivotti, procura transmitir elementos identitários, como o conceito de vinhos de altitude com a Serra da Marofa e a cor das nossas terras argilosas e de granito amarelo”.

Os vinhos:

  • O vinho Biaia, entrada de gama, permite de forma acessível conhecer os vinhos da Quinta da Biaia, produzidos em modo de produção biológica, com assinalável frescura, mineralidade e acidez.
  • A serie Quinta da Biaia – 750 pretende realçar o caracter único destes vinhos, provenientes das vinhas mais altas de Portugal continental, traduzindo o seu perfil identitário.
  • Os vinhos Quinta da Biaia – Reserva, com uma imagem mais sóbria, pretendem transmitir a elegância associada à tradição dos melhores vinhos de altitude do Velho Mundo.
  • Os vinhos Quinta da Biaia – Single Vineyard “Fonte da Vila” remetem para as primeiras marcas da presença dos Monges de Cister na região, responsáveis por trazerem a produção de vinho para Portugal. A Fonte da Vila foi construída nessa época no meio das terras da Biaia, pelo que estes vinhos pretendem partilhar toda a História do vinho e dos seus artesãos no terroir da Beira Interior.
  • O Quinta da Biaia Late Harvest, com a cor do rótulo e o perfil da garrafa, remete para a origem das uvas deste vinho, provenientes de solo argilo-limosos, e para o seu perfil de enorme elegância.

Portefólio:

– Biaia: Branco e Tinto;
– Quinta da Biaia – 750: Síria, Arinto, Chardonnay, Rosé (Mourisco) e Tinto;
– Quinta da Biaia – Reserva: Branco e Tinto;
– Quinta da Biaia – Single Vineyard “Fonte da Vila”: Branco e Tinto;
– Quinta da Biaia – Late Harvest: Síria.

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