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Proprietários Rurais: zonas de caça estimulam a biodiversidade e a preservação de espécies. Novo cartaz, agora no Porto

A ANPC — Associação Nacional dos Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade continua a sua resposta ao cartaz do PAN – Pessoas – Animais – Natureza com a frase “Eles matam tudo e não deixam nada”. Amanhã, 15 de Maio, irá colocar, na segunda maior cidade do País, no Porto, um outro cartaz alusivo “ao importante papel que as zonas de caça têm na promoção da biodiversidade, na preservação de habitats e na reintrodução e salvaguarda de espécies ameaçadas”.

Depois do cartaz colocado em Lisboa, onde surgem três linces ibéricos que nasceram em liberdade na natureza e a sua progenitora, o novo cartaz conta com a imagem um abutre-negro em destaque, uma espécie em perigo e “cujo futuro tem sido resgatado graças às condições favoráveis que encontram em várias zonas de caça no nosso País e graças ao apoio e colaboração dos proprietários e gestores destes territórios”.

António Paula Soares: “a caça desempenha um papel crucial na conservação da natureza, por muito que custe reconhecer a determinados grupos e partidos extremistas que constroem verdadeiras fábulas sobre ecologia e conservação da natureza, ajustadas às suas ideologias fundamentalistas, deliberadamente montadas para tentarem impingir e fazer vingar o seu radicalismo e intolerância na Sociedade”

Para a direcção da Associação, “valorizar e projectar a importância da caça é objectivo de cartaz a colocar no centro do Porto” demonstrando que “em zonas de caça se promove e estimula a biodiversidade e a preservação de habitats e de espécies com elevado estatuto de conservação”.

“Trata-se de uma campanha que é promovida pela positiva, desta feita com a imagem um abutre-negro .
O abutre-negro é uma das espécies que mais tem beneficiado da gestão em zonas de caça, quer ao nível da protecção e melhoria das condições de nidificação, quer ao nível da existência de maior disponibilidade alimentar. Existem assim diversos casos de colaboração directa de proprietários e gestores de zonas de caça ao nível da criação e implementação de medidas específicas para o abutre-negro, tais como a colocação de plataformas artificiais para ninhos, consolidação de zonas de nidificação e criação e/ou abastecimento de alimentadores de abutres com base em sub-produtos da caça que são aproveitados depois pelas aves necrófagas”, garante a Associação.

E acrescenta que “a imagem do cartaz lançado pela ANPC tem por objectivo afirmar, através de uma linha de comunicação positiva, verdadeira e pedagógica, o papel determinante que proprietários rurais, gestores cinegéticos e caçadores têm vindo a desempenhar na promoção e preservação da biodiversidade e dos habitats em Portugal”.

“Esta é uma verdade irrefutável, este é o Mundo real”, salienta o presidente da ANPC, António Paula Soares, reforçando que “a caça desempenha um papel crucial na conservação da natureza, por muito que custe reconhecer a determinados grupos e partidos extremistas que constroem verdadeiras fábulas sobre ecologia e conservação da natureza, ajustadas às suas ideologias fundamentalistas, deliberadamente montadas para tentarem impingir e fazer vingar o seu radicalismo e intolerância na Sociedade”.

A importância da caça

Mas, apara a Associação — que tem como objectivo a defesa da propriedade rural e das actividades que asseguram a sustentabilidade do mundo rural e as funções essenciais destes espaços, em particular da caça e da biodiversidade —, a importância da caça revela-se a vários níveis.

“Graças à gestão cuidada que fazem das zonas de caça sob sua responsabilidade – e de forma colaborativa com o ICNF e diversas Organizações Não-Governamentais – tem sido possível recuperar, com sucesso, várias espécies ameaçadas: o ICNF, recentemente, confirmou a tendência de crescimento da população de abutres pretos no Parque Natural do Tejo Internacional, um aumento de 33% de casais de reprodutores de águia imperial ibérica no Alentejo, principalmente no Parque Natural do Vale do Guadiana e na ZPE de Castro Verde, e o fantástico censo de 2019 do Lince Ibérico que coloca o Vale do Guadiana com a maior taxa de produtividade em termos de ninhadas da Península Ibérica”.

De acordo com António Paula Soares “este cartaz destina-se a sensibilizar a sociedade para o papel que os proprietários rurais e caçadores têm tido na promoção e preservação da biodiversidade e dos habitats, através do desenvolvimento de medidas concretas de gestão cinegética e do território”.

Ataque ao PAN

“O País tem vindo a assistir, por parte de um pequeno partido político, a campanhas tóxicas de desinformação, assentes em mentiras e falsidades, que visam incitar ao ódio e ao desprezo pela caça. Acontece que a caça, que é uma actividade ancestral e tradicional, que potencia o desenvolvimento socioeconómico e a vigilância de territórios com baixa densidade populacional, subordina-se a princípios de sustentabilidade e racionalidade e tem manifestas preocupações ambientais e de respeito para com a natureza e o meio-ambiente”, salienta António Paula Soares.

Para a Associação Nacional dos Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade, “a caça não é sinónimo de matança, e muito menos de morte indiscriminada de animais”. Mas sim “uma actividade humana, ancestral, tão antiga como o Homem, que visa colher, de forma racional e sustentável, os recursos animais que a natureza proporciona. A caça é ainda uma actividade legal e, tal como é praticada hoje em Portugal, obedece a regras rigorosas, está subordinada a práticas sustentáveis e contribui, como este cartaz tão bem evidencia, para a recuperação de espécies ameaçadas, como é o caso do abutre negro”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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