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Promoção da Pêra Rocha do Oeste deu visibilidade à mais portuguesa das pêras nos mercados externos

A ANP – Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha, entre 2017 e 2019, promoveu 15 iniciativas de promoção da Pêra Rocha do Oeste para divulgar a mais portuguesa das pêras em sete mercados estratégicos.

No seminário de balanço do Projecto “Promoção da Pêra Rocha nos Mercados Externos”, que decorreu nesta quinta-feira no Bombarral, a ANP deu conta dos grandes números da iniciativa. Em três anos, a associação que representa 86% da produção da Pera Rocha em Portugal marcou presença em 9 eventos internacionais, de Madrid a Berlim, de Lima a Xangai.

Convidou 18 jornalistas, chefs e bloggers estrangeiros a visitar a região Oeste, mostrando todas as fases de produção deste fruto e o seu potencial gastronómico. Deu a provar a Pêra Rocha do Oeste em 1.730 voos da TAP com destino a Alemanha, França, Reino Unido, Espanha e Brasil e, em Paris, fez uma campanha publicitária que deu destaque à pêra em 700 mupis estrategicamente localizados na capital francesa.

Marca Pêra Rocha do Oeste

O projecto contemplou ainda a criação da marca colectiva Pêra Rocha do Oeste e uma nova identidade gráfica inspirada no Sr. Rocha, em homenagem ao produtor Pedro António Rocha que, em 1836, descobriu por acaso uma pereira diferente na sua propriedade na Ribeira de Sintra.

A iniciativa “Promoção da Pêra Rocha nos Mercados Externos” teve como objectivo aumentar a visibilidade além-fronteiras desta variedade 100% portuguesa e potenciar o sucesso de internacionalização das empresas produtoras, sobretudo, em sete destinos estratégicos: Alemanha, Brasil, Espanha, França e Reino Unido, Peru, China.

90 milhões de euros de exportações

Os dados do INE referentes a 2019 (período de Janeiro a Novembro) indicam que as exportações de pêra atingiram os 90 milhões de euros, uma recuperação de 16% face a 2018.

A Pêra Rocha do Oeste é um dos produtos agrícolas nacionais mais exportados e cerca de 60% da produção nacional é vendida nos mercados internacionais. Foi reconhecida em 2003 como Denominação de Origem Protegida (DOP), “selo da União Europeia que certifica a qualidade e tradição de produtos alimentares e agrícolas. O selo garante que a produção se faz apenas nos 29 concelhos da região e que todo o seu processo se rege por regras e saberes certificados”, refere a Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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2 comentários

  1. O ultimo paragrafp é um disparate total. O que foi reconhecido como DOP foi o nome geográfico “Oeste” e não a pera que lá se produz.

    As DOP são figuras da Propriedade Intelectual e não “selos” e não “certificam” nem qualidade nem tradição de produtos alimentares. As DOP não são sistemas de cerificação de produtos”

    Só são passíveis de ser beneficiadas pelo uso da DOP as peras da variedade rocha que sejam produzidas na área geográfica delimitada e que, para além disso, obedeçam às restantes regras constantes do Caderno de Especificações depositado na União Europeia.

    O símbolo europeu – que não é nenhum “selo” – não garante coisa nenhuma nem certifica nada. Serve apenas para assinalar que o nome do produto está legalmente protegido no espaço europeu como Denominação de Origem Protegida.

    Quando perceberão a importância e a singularidade de uma DOP e a vulgaridade de uma mera certificação!

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