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Profissionais do café lançam selo para promover o Café Expresso Português

A Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) apresentou o primeiro selo de denominação do Café Expresso Português, uma nova marca que pretende diferenciar este produto e as suas características únicas, facilitando às marcas de café nacionais um melhor acesso aos mercados internacionais.

Este selo permite ao consumidor, sobretudo nos mercados internacionais, reconhecer facilmente as características específicas do café português e ao mesmo tempo divulgar a sua especificidade e identidade histórica.

“Portuguese Coffee – blends of stories” é o novo selo que as marcas portuguesas de café podem incluir nas suas embalagens, numa acção pioneira promovida pela AICC. Apresentação do selo decorreu no âmbito do 10.º Congresso do sector, que contou com a presença do ministro da Agricultura, Luís Capoulas dos Santos, e de mais de 15 empresas nacionais do sector.

A AICC é uma associação patronal sem fins lucrativos das empresas que, no território nacional, exercem a sua actividade na indústria de torrefacção, moagem, empacotamento e comercialização de café ou responsáveis pelo lançamento no mercado de café, misturas, sucedâneos e solúveis.

Foi criada em 1972, como Grémio Nacional de Torrefactores por um grupo de industriais de torrefacção, tendo iniciado a sua actividade em 2 de Abril de 1973. Esta iniciativa resultou do descontentamento que se vinha a acumular no grupo de torrefactores que, estando até aqui dependentes do Grémio de Armazenistas de Mercearia, via muito mal zelados os seus interesses.

Em 1974 e com a revolução de Abril, são extintos os grémios, sendo criada a Associação Nacional dos Torrefactores. Em 18 de Outubro de 2007, esta Associação adopta a sua actual designação – Associação Industrial e Comercial do Café (AICC).

O período 1975-1980 foi muito importante para a Associação, e em que esta revelou a sua eficácia na ajuda de resolução dos problemas dos seus Associados. Assim a partir de Novembro de 1975 e com a independência das colónias, Portugal deixa de ser um produtor de café e passa a ser um importador; e como se esta desfavorável inversão não lhes bastasse aos torrefactores, ainda são contingentados nas quantidades de matérias-primas a importar.

É então que a Associação cria uma “Cooperativa de Importação de Café” para colmatar esta situação e assim abastecer de matérias-primas todos os seus associados, inclusive aqueles que pela sua reduzida dimensão nunca teriam acesso à mais pequena tranche.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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