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Produtos regionais esgotam na Feira do Fumeiro de Montalegre e reforçam impacto económico

A 29.ª edição da Feira do Fumeiro de Montalegre surpreendeu com um aumento do impacto económico na região de 3,5% face ao ano anterior (5,7 milhões de euros, em 2019). Destaca-se que, a meio do dia de hoje, 26 de Janeiro, vários expositores já tinham esgotado o seu produto. De acordo com um estudo do Núcleo de Investigação do ISAG – European Business School, realizado em parceria com a Câmara Municipal de Montalegre, 3,2 milhões de euros foram gerados só no recinto.

Cerca de 50 mil visitantes passaram este fim-de-semana pela Feira do Fumeiro de Montalegre, dinamizando a produção e comércio locais. Quase todos (94,3%) chegaram à região propositadamente para o evento e praticamente metade para uma primeira visita (47,6%)

O Estudo de Público, de Impacto Económico e de Comportamento do Consumidor em Relação à marca “Fumeiro de Montalegre” foi aplicado pela segunda vez consecutiva e comprovou a atractividade desta celebração do mundo rural junto de público vindo de todo o país. 78,6% dos 50 mil visitantes chegaram de outros concelhos portugueses que não Montalegre.

Público renovado

Apesar da sua longa história, a Feira do Fumeiro de Montalegre não deixa de ser uma novidade e de atrair um renovado público, com a edição de 2020 a marcar a estreia de 47,6% dos visitantes. Verificou-se também que 66,5% dos visitantes não residentes no concelho de Montalegre não costumam vir a outros eventos promovidos na região, o que indica a forte atractividade deste evento. Os visitantes foram unânimes em relação à satisfação global face ao evento (4,51 de 1 a 5). Destacaram igualmente a satisfação e a organização da feira (4,47 de 1 a 5).

Qualidade do Fumeiro, o factor mais valorizado

Em quatro dias dedicados à excelência das iguarias locais, a sua qualidade e diferenciação ficou bem patente, com a alheira, a chouriça de carne, o salpicão e o presunto a serem os produtos mais comprados. A “qualidade do Fumeiro” foi mesmo o factor mais valorizado (4,46 de 1 a 5) na hora de decidir ir à Feira do Fumeiro, juntando-se a “reputação da feira” (4,42 de 1 a 5) e a “possibilidade de conhecer produtos regionais” (4,38 de 1 a 5) como outros motivos em destaque.

O estudo do NIDISAG avaliou também o comportamento dos visitantes enquanto consumidores de fumeiro, denotando o consumo de pelo menos uma vez por mês como o mais frequente (37,3%). O local preferido para a compra do fumeiro são mesmo as feiras tradicionais (32,4%) ou a compra directamente ao produtor (23,9%).

Entre os objectivos do estudo, esteve ainda a avaliação da forma como a marca “Fumeiro de Montalegre” é percepcionada. Aqui confirmam-se os elevados níveis de concordância em relação à procura e à possibilidade de compra, no futuro, de produtos desta marca (4,49 e 4,44 de 1 a 5, respectivamente). Os níveis de satisfação são atestados com 89,9% a indicar que serão recomendados os produtos da marca “Fumeiro de Montalegre”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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