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Produtividade da cereja da Cova da Beira cai 25% devido às condições meteorológicas

As condições de desenvolvimento da cereja foram distintas nas principais regiões produtoras. No Ribadouro os pomares apresentam um bom aspecto vegetativo e os frutos grande qualidade, devendo a produtividade ser idêntica à da campanha passada.

Em contrapartida, referem as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de Maio, na Cova da Beira as geadas tardias e as baixas temperaturas nocturnas de Abril provocaram alguma queda de frutos e um atraso no desenvolvimento vegetativo, prevendo-se um decréscimo de produtividade de 25%.

A existência de muitas variedades de cerejeiras com diferentes épocas de colheita e o facto de se tratar de um fruto muito susceptível às condições meteorológicas podem ainda alterar a estimativa global de quebra, que deverá rondar os 15% face a 2021, acrescentam os técnicos do INE.

Pomares de pessegueiros com quebras de produtividade

Por outro lado, diz o INE que os pomares de pessegueiros foram afectados durante a floração por precipitação, baixas temperaturas nocturnas e formação de geadas que prejudicaram a polinização e atrasaram o desenvolvimento vegetativo, contribuindo, juntamente com os ventos fortes de Abril, para a queda fisiológica dos pequenos frutos, cujo desenvolvimento aparentava um vigamento consolidado, prevendo-se assim um decréscimo de produtividade de 10%.

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