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Produção de amêndoa aumenta 20% a atingir as 37,9 mil toneladas

A entrada em produção das novas plantações intensivas, quer nas principais regiões produtoras (Trás-os-Montes e Alentejo), quer noutras regiões com menor tradição nesta cultura (como a Beira Interior, onde a quantidade colhida superou as expectativas), contribuíram para um aumento da produção de 20%, face a 2020, devendo-se atingir as 37,9 mil toneladas, valor que já não se alcançava desde 1997, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as previsões agrícolas, em 31 de Outubro, do Instituto Nacional de Estatística, o adiantamento do ciclo vegetativo nas amendoeiras conduziu à conclusão da colheita da amêndoa no início do mês.

E realça que, após uma redução sistemática da área de amêndoa entre 1994 e 2009 (a um ritmo médio anual de mil hectares por ano), o interesse nesta cultura ressurgiu, com a instalação de novos pomares intensivos (maioritariamente de regadio no Alentejo e Beira Baixa e de sequeiro em Trás-os-Montes) e a reconversão de áreas já existentes.

A partir de 2010, a superfície de amendoal iniciou um processo contínuo de aumento (+95% entre 2011 e 2020), com reflexo, necessariamente retardado, na produção (os amendoais intensivos iniciam a produção entre o segundo e o terceiro ano após a plantação e atingem a plena produção em cerca de sete anos).

Ainda assim, destacam as previsões agrícolas, em 31 de Outubro, do Instituto Nacional de Estatística, os efeitos da entrada em produção das novas plantações (mais produtivas que as tradicionais) são já visíveis, e de forma bastante mais expressiva que na área, tendo-se passado das 7,7 mil toneladas em 2011 para as 37,9 mil toneladas em 2021 (+394%).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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