Início / Agricultura / Produção, controlo e certificação de material de propagação de mirtilo. Saiba tudo

Produção, controlo e certificação de material de propagação de mirtilo. Saiba tudo

A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária divulgou mais uma ficha técnica, desta vez, a “Ficha técnica para a produção, controlo e certificação de material de propagação de Mirtilo, Vaccinium L.”, onde constam os procedimentos para implementação da certificação.

A Ficha realça as vantagens da adesão ao esquema de certificação, referindo que as plantas produzidas num esquema de certificação obedecem a condições mais restritivas, o que lhes confere garantias acrescidas relativamente a:

  • Identidade varietal;
  • Obtenção de material comprovadamente são e mais vigoroso;
  • Redução do risco de introdução de pragas e doenças no local de produção;
  • Garantir material com melhores características técnicas (incidência de defeitos baixa, nomeadamente, lesões, descoloração, feridas nos tecidos, dessecação e outros);
  • Rastreabilidade do material em produção e em comercialização.

Acrescenta o documento da DGAV que todo o material produzido num esquema de certificação tem uma genealogia conhecida e cumpre determinadas condições, consoante a categoria de certificação a que se propõe.

O esquema de certificação deve cumprir os seguintes requisitos:

  • As variedades têm que estar inscritas no Registo Nacional de Variedades de Fruteiras (RNVF) ou na Lista Comum;
  • Os fornecedores têm que estar registados na plataforma CERTIGES para a produção de materiais frutícolas;
  • São admitidas as categorias pré-base, base e certificado;
  • Os fornecedores têm que inscrever as plantas-mãe e viveiros com material destinado a comercialização.

Requisitos de produção

Quanto aos requisitos de produção, explica a Ficha que as plantas-mãe pré-base, são obtidas a partir de plantas-mãe candidatas a pré-base, que as plantas candidatas a plantas-mãe pré-base devem ser mantidas isoladas das plantas- mãe pré-base e do material pré-base e que a multiplicação deve ser efectuada com o menor número possível de etapas em condições que garantam a ausência de infecções.

Por outro lado, as plantas mãe pré-base só podem ser utilizadas durante um determinado período de tempo, calculado com base na estabilidade da variedade ou nas condições ambientais em que são cultivadas.

Leia a Ficha Técnica completa aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

Verifique também

ICNF alerta agricultores para identificarem ninhos de águia-caçadeira antes das ceifas

Partilhar              O ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas sensibiliza e alerta os …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.