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Presidente da CAP questiona: “Estará à vista o fim do Ministério da Agricultura?”

“Um Governo que não reconhece na Agricultura um pilar estratégico de desenvolvimento da sociedade e da economia, é um Governo que não respeita o seu povo e desvaloriza a soberania nacional” escreve o presidente da CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira e Sousa, em artigo de opinião, na de edição de ontem, 4 de Agosto, do Público.

No artigo de opinião, com o título “Estará à vista o fim do Ministério da Agricultura?”, o presidente da CAP escreve: “a propósito do anunciado desmembramento do Ministério da Agricultura, pela retirada da competência sobre os animais de companhia da esfera da DGAV (Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária) e respectiva passagem para o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas) sob tutela do Ministério do Ambiente e Transição Climática, terá o Senhor Primeiro Ministro consciência da gravidade da decisão que se prepara para tomar?”.

Em defesa da DGAV

Eduardo Oliveira e Sousa, ao longo do seu artigo, defende fortemente o trabalho da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária: “Sabem os portugueses que a DGAV é um organismo fundamental do Ministério da Agricultura desde há mais de 100 anos? Cem anos não são cem dias. São muitas experiências, muita ponderação, muitas decisões, muitas análises, muitas horas no campo tratando e inspeccionando animais, nos matadouros, nas lotas, nos supermercados, nos laboratórios, a desenvolverem todo um edifício de normas, regulamentos e legislação em torno da nossa segurança alimentar, da sanidade dos animais que consumimos ou que nos acompanham, tendo na sua base o conhecimento científico e académico de uma Escola Superior de Medicina Veterinária também centenária e um Laboratório Nacional de Medicina Veterinária”.

“Poderá todo este conhecimento acumulado, todo este saber exercido, ser posto em causa pelo “capricho” de um punhado de idealistas que não mais pretendem que inverter o valor das coisas, de imporem uma ideologia ignorante e sem substrato, em prol de um mundo que não existe? Não existe porque não é natural. Não existe porque é virtual. Não existe porque é contra o normal progresso e evolução da presença do Homem na terra e das responsabilidades que tem na correcta gestão dos seres vivos sob a sua tutela”, salienta o presidente da CAP.

Pode ler o artigo de opinião completo, publicado no Público aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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