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Praxe: caloiros da Católica apanham 4.080 kg de batata para Banco Alimentar de Abrantes

A praxe dos caloiros da da Católica Lisbon School of Business & Economics foi mais uma vez no campo. E a apanhar batatas. Pelo terceiro ano consecutivo e após um piquenique no Parque de Merendas da Alverca da Golegã, um grupo de 150 caloiros da Católica, iniciou o seu “Dia Solidário”, com mais uma acção do projecto Restolho – Uma Segunda Colheita para que Nada se Perca.

A colheita que decorreu, no passado dia 6 de Setembro, entre as 15h30 e as 17 horas horas, teve como resultado 4.080 kg de batata, que foram entregues no Banco Alimentar de Abrantes.

No campo localizado na Quinta da Labruja, os caloiros foram recebidos pelo director-geral da Agromais, Jorge Neves, e a representante da Entrajuda, Marta Vinhas. Esta acção foi também acompanhada por um grupo de colaboradores da empresa anfitriã da Agrotejo e Agromais que ao longo da tarde foram alertando os voluntários para a qualidade dos produtos que estavam a colher.

Trata-se de uma iniciativa criada pelo Grupo Agrotejo/Agromais, no ano de 2013, que tem como parceiros a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e Entrajuda, fazendo a ponte entre os produtos que ficam no campo dos agricultores pertencentes a estas duas organizações de agricultores (resultado das especificações de mercado ou pequenos defeitos) e os Bancos Alimentares da região.

Ajudar carenciados

Como objectivo, o Restolho possui, para além da distribuição de alimentos a famílias carenciadas, ver reduzido o desperdício alimentar na actividade agrícola, e dar a conhecer o dia-a-dia no campo e a actividade agrícola.

Desde o seu início este projecto já recebeu mais de 2.000 voluntários, entre empresas, escolas, universidades e colheu cerca de 70 toneladas de produtos hortícolas nomeadamente, abóbora, alho, cebola, couves, batata, fava, melão, tomate entre outros, que por serem perecíveis, não são habitualmente doados nas campanhas de recolha apesar da sua importância na alimentação.

Estima-se que Portugal perde anualmente cerca de um milhão de toneladas de alimentos produzidos para consumo humano. Com este projecto tentam estas organizações de agricultores fazer a sua parte, na diferenciação desta região.

O projecto Restolho que decorre sob o mote “uma segunda colheita para que nada se perca”, lançado no ano 2013, pela Agromais e a Agrotejo, em parceria com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF) e a Entrajuda, tem como objectivo recolher os produtos que por falta de valorização comercial, calibre inadequado ou defeitos ligeiros, são obrigados a deixar na terra.

A Agromais – Entreposto Comercial Agrícola nasceu em 1987, na região agrícola do Norte do Vale do Tejo. Hoje é a maior organização portuguesa de agricultores no sector da comercialização de cereais e hortícolas, com um volume de negócios anual consolidado na ordem dos 42 milhões de euros e com uma área de produção de cerca de 10.000 hectares. Lideramos as culturas que produzimos, inovamos nos processos e na tecnologia, desenvolvemos produtos de qualidade, e somos profissionais reconhecidos pelo mercado.

Quanto à Agrotejo – União Agrícola do Norte do Vale do Tejo é uma associação de agricultores sem fins lucrativos, que têm como principal área de abrangência o Norte do Vale do Tejo e que tem como objectivos principais: promover o desenvolvimento agrícola regional, articular as estruturas associativas da região, representar a agricultura, silvicultura e pecuária, incentivar os agricultores na utilização de boas práticas agrícolas, desenvolver a formação profissional e promover a prática de protecção e produção integrada das culturas.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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