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Prancha de surf com materiais sustentáveis, queijo de origem vegetal com algas, ou um biofiltro de resíduos de caranguejo que captura CO2: estas são algumas das ideias vencedoras do Blue Bio Value Ideação

Uma prancha de surf feita em materiais sustentáveis, um queijo de origem vegetal com algas, ou um biofiltro de resíduos de caranguejo que captura CO2: são algumas das ideias vencedoras do Blue Bio Value Ideação em Portugal. O programa Blue Bio Value Ideação de 2021 criou 12 equipas para impulsionar futuros negócios inovadores.

A Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Nova SBE e a Porto Business School, anunciam os vencedores do programa Blue Bio Value Ideação, promovido pela BGI e apoiado cientificamente pela Bluebio Alliance.

Nesta edição, 12 equipas receberam orientação especializada para desenvolverem ideias inovadoras com potencial de negócio na área da bioeconomia azul.

As seis equipas vencedoras irão receber mentoria da Bluebio Alliance e da BGI, com o intuito de transformar estas ideias em novos “negócios sustentáveis e de sucesso”.

Lisboa

Em Lisboa, de entre as 6 equipas formadas, destacaram-se três ideias: a produção de uma prancha de surf com materiais sustentáveis como o chorão, uma espécie invasora do litoral português, trabalhada pela equipa SHIFT; uma solução de inteligência artificial que permite monitorizar os nutrientes, a qualidade da água e a biomassa em produções de aquacultura, autoria da equipa Tunli.

E também, um queijo de origem vegetal produzido a partir de algas, rico em vitaminas, proteínas e ácidos gordos ómega-3, ideia da equipa 7SEAS. No caso da acção em Lisboa, os participantes responderam a um reverse pitch da Seaculture e da Delta Cafés que os desafiou a encontrar soluções sustentáveis nos setores da aquacultura e dos biomateriais.

Porto

No Porto, onde se formaram 6 equipas, as três ideias vencedoras foram: a produção de um filtro de biomaterial feito a partir de resíduos de caranguejo, trabalhado pela equipa BlueCycle, que torna a produção de biogás mais eficaz ao sequestrar dióxido de carbono; a produção de compostos anti-incrustantes sem metais pesados extraídos de algas vermelhas invasoras, proposta pela equipa ROS; e por último, um sensor de carbono para birreactores de microalgas e que permitirá saber a absorção de carbono de forma automática, autoria da equipa GRUE.

No caso da sessão do Porto, os participantes responderam a reverse pitches da Soja de Portugal e Sonae, que os desafiou a encontrarem soluções sustentáveis não só para o desenvolvimento de novas rações, mas também para novos tipos de comida com ingredientes locais e saudáveis que incluam mecanismos de controlo de qualidade e rastreabilidade.

Entre as 6 equipas vencedoras, estão participantes de diversas instituições académicas, entre elas, a Universidade de Aveiro, o ICBAS, FCUP, o IST, a FCUL, a NOVA SBE, a NOVA FCT e a Universidade Católica.

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