A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária procedeu à actualização da zona demarcada para a praga de quarentena dos citrinos Trioza erytreae. Com esta actualização os focos de presença desta praga nas regiões do Alentejo e do Algarve são considerados erradicados, após o sucesso do plano de controlo biológico, coordenado pela DGAV, e que envolveu a realização de largadas do parasitoide Tamarixa dryi em estreita colaboração com as autoridades espanholas.
A decisão foi tomada tendo em conta os resultados do programa nacional de prospecção do insecto Trioza erytreae Del Guercio nas regiões do Alentejo e do Algarve, com mais de dois anos de ausência comprovada, quer da presença, quer de sintomas, de Trioza erytreae nessas regiões, em particular nas freguesias demarcadas, na sequência das medidas de combate à praga implementadas, incluindo o recurso intensivo ao controlo biológico efectuado com Tamarixia dryi, podendo assim considerar-se oficialmente a Trioza erytreae como erradicada nessas freguesias, refere o Despacho 40/G/2024 da DGAV.
A praga Trioza erytreae, vulgarmente conhecida por Psila Africana dos citrinos, por si só não é considerada problemática, uma vez que é de luta relativamente fácil, conjugando-se facilmente no combate a outros inimigos da cultura dos citrinos, como é o caso dos afídeos e da mineira dos citrinos. O maior problema consiste no facto da Trioza erytreae poder transmitir a doença denominada Huanglongbing (HLB ou Citrus greening) causada pela bactéria Candidatus Liberibacter, considerada a doença mais grave dos citrinos a nível mundial, podendo comprometer seriamente a produção citrícola da Europa.
Por ler o o Despacho 40/G/2024 da DGAV aqui.
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