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Portugal produz 50% da cortiça de todo o planeta. Sector tem tendência a crescer

Portugal apresenta-se como o principal produtor do Mundo de cortiça, representando 50% da produção mundial e mais de 60% das exportações. França, Estados Unidos e Espanha são os principais mercados de destino das exportações portuguesas. O sector da cortiça apresenta uma dinâmica de crescimento alicerçada no crescimento da procura do seu principal mercado de destino, o vinho. E o sector da cortiça em Portugal revela uma tendência de crescimento em actividade e valor.

Estas são algumas das conclusões do “Relatório Anual de Caracterização da Situação Económico-financeira das Empresas do Sector da Cortiça”, estudo da APCOR — Associação Portuguesa de Cortiça, em colaboração com a Deloitte Corporate Finance, que analisou a performance financeira e operacional do sector, no âmbito de uma iniciativa que concretiza uma das actividades do projecto “Cork_Inov”, programa desenvolvido no âmbito do SIAC Qualificação, e financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia – FEDER, com um investimento de cerca de 650.000 euros.

Estudo apresentado em webinar

Os resultados do “Relatório Anual de Caracterização da Situação Económico-financeira das Empresas do Sector da Cortiça” serão apresentados num webinar esta segunda-feira, 21 de Setembro, a partir das 15 horas, na plataforma zoom. A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória aqui.

Caracterização das empresas corticeiras

O relatório caracteriza ainda a situação económico-financeira das empresas corticeiras, tendo como objectivo primordial a análise dos principais indicadores macroeconómicos do sector da cortiça em Portugal e no Mundo, com realce para indicadores como a evolução global da actividade, rentabilidade, emprego, mercado externo, solvabilidade e estrutura de capitais.

O sector da cortiça, quer as empresas ligadas à extracção, transformação ou comercialização, gera mais de 9.000 postos de trabalho a nível nacional.

Do ponto de vista operacional, o estudo reúne a informação face à tipologia das empresas do sector, permitindo que estas possam equacionar as melhores soluções financeiras mediante a sua dimensão e natureza.

O estudo concede ainda a análise comparativa do sector da cortiça face a indústrias transformadoras portuguesas, tendo por base igualmente os indicadores acima mencionados.

O estudo integral já pode ser consultada no sítio da APCOR, aqui.

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Um comentário

  1. joao.sequeira@hotmail.com

    Sobre o interesse económico da cortiça no mundo penso não haver dúvidas, pena não haverem mais notícias sobre a recuperação dos montados, com soluções e estratégias para o futuro! Os montados estão envelhecidos e doentes, precisam de ajuda!
    Só com a união dos produtores podemos tratar de uma questão de fundo, a sustentabilidade de um ecossistema único!

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