Os trabalhos para a elaboração dos estudos para a eliminação dos constrangimentos na circulação dos comboios de mercadorias nas estações de Praias-Sado e no Porto de Setúbal, foram iniciados no passado dia 15 de Setembro. A medida ocorre no âmbito do Protocolo existente entre a Administração do Porto de Setúbal (APSS) e a Infra-estruturas de Portugal (IP) e tem em vista “maximizar a operacionalidade das infra-estruturas para permitir o aumento da capacidade de recepção de comboios com redução dos custos de operação, reforçando a segurança da circulação ferroviária”, refere uma nota de imprensa do Porto de Setúbal.
O Porto de Setúbal é actualmente o segundo maior porto nacional, depois de Sines, na movimentação de mercadorias por ferrovia, razão pela qual “a contínua melhoria dos acessos ferroviários ao mesmo é um projecto essencial para a materialização de cadeias logísticas multimodais eficientes que potenciem o desenvolvimento e alargamento do seu hinterland, sendo um dos objectivos estabelecidos na ‘Estratégia para o aumento da competitividade portuária’ apresentada pela ministra do Mar”, Ana Paula Vitorino, em Dezembro de 2016, adianta a mesma nota.
Consórcio responsável
Explica a Administração do Porto de Setúbal que os trabalhos, que consistem no Estudo de Viabilidade e do Projecto de Execução, são da responsabilidade do Consórcio CGQP (integrado pelas empresas GIBB Portugal – Consultores de Engenharia, Gestão e Ambiente, Quadrante – Engenharia e Consultoria e Prospectiva – Projectos, Serviços, Estudos), vencedor do concurso público lançado pela IP e acompanhado pela APSS, e têm um valor de 349.940 euros e um prazo de execução de 450 dias.
O projecto compreende como principais intervenções a electrificação e construção de pequenos troços de via na zona de recepção/expedição do Porto de Setúbal, nos Terminais da TerSado, da Sadoport, ro-ro e da Somincor, bem como a construção de uma nova ligação entre a estação de Setúbal-Mar e o Porto de Setúbal, de linhas de apoio à estação de Praias-Sado e a supressão e/ou reclassificação de passagens de nível.
Agricultura e Mar Actual