O Porto do Namibe poderá vir a ser um pólo de desenvolvimento logístico na Região Sul de Angola, após a conclusão em 2019 da segunda fase das obras de modernização, disse o presidente da sociedade gestora da infra-estrutura à agência noticiosa Angop.
Segundo o presidente da Porto Comercial do Lobito, António Samuel, na primeira fase do projecto foram despendidos 24 milhões de dólares e na segunda fase irá ser despendido montante semelhante.
Segunda fase termina em Agosto de 2019
A segunda fase, que teve início em Junho último e termina em Agosto de 2019, consiste na recuperação de 240 metros de cais e na pavimentação do parque de contentores do porto, sendo que o custo é financiado por uma doação de 20 milhões de dólares da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
Esta obra foi adjudicada ao grupo japonês TOA Corporation, tendo o respectivo contrato de empreitada sido assinado durante uma visita a Tóquio de uma delegação liderada pelo director-geral do Instituto Marítimo Portuário de Angola (IMPA), Victor de Carvalho.
Acordo de financiamento
A JICA e o IMPA assinaram em Fevereiro de 2017 o acordo de financiamento para a segunda fase deste projecto, que estava inserido no programa de recuperação, expansão e modernização dos portos de Angola adoptado um ano antes, a 15 de Janeiro de 2016, entre os governos de Angola e do Japão.
O acordo entre os dois governos abrange a recuperação total do cais do porto do Namibe, com comprimento de 480 metros, tendo a primeira fase ficado concluída em 2011 e incidido sobre uma extensão de 240 metros em funcionamento sob operação da empresa de capitais angolanos Sogester.
O porto, que foi construído em 1957 para servir quatro províncias do Sul do país, fica localizado na cidade de Moçâmedes, antiga designação colonial que entre 1985 e 2016 foi substituída por Namibe, nome da província de que é capital, explica o portal Macauhub.
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